14 de jul 2025
Marca fatura R$ 55 milhões com banoffee e busca diversificar seu cardápio
A Nanica planeja abrir mais unidades e diversificar seu cardápio, buscando internacionalização e novos mercados até 2027.

Thais Costa, CEO da Nanica: “Passamos os últimos dois anos freando a expansão para entender o consumidor e adaptar o mix. Agora estamos prontos para acelerar de novo.” (Foto: Nanica/Divulgação)
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A Nanica, rede de cafeterias que se destacou pela popularização da banoffee no Brasil, planeja expandir sua presença para 100 unidades até 2027. Fundada em 2018 por Leonardo Macedo e Tito Barcellos, com apoio do artista Tiago Abravanel, a marca alcançou um faturamento de 55 milhões de reais em 2024.
A empresa, que começou em um pequeno espaço na Rua Augusta, em São Paulo, agora busca diversificar seu cardápio e explorar novas colaborações, incluindo uma linha de maquiagem. A CEO Thais Costa destaca que o maior desafio atual é mudar a percepção do público, que ainda associa a marca apenas à torta de banana. “Temos uma variedade de tortas e salgados, mas precisamos comunicar isso melhor”, afirma.
No primeiro semestre de 2025, a Nanica vendeu quase 600 mil tortas, gerando um faturamento de 18 milhões de reais. A estratégia de expansão inclui lojas compactas e um foco no delivery, que representa 50% das vendas. A rede já está presente em várias capitais, como Brasília e Porto Alegre, e evita abrir franquias em cidades com menos de 300 mil habitantes.
Além disso, a Nanica está estudando a internacionalização, com o objetivo de conquistar o público local em mercados externos. “Queremos levar a marca para lugares como a Califórnia, não apenas para brasileiros”, diz Thais. A marca também investe em colaborações sazonais, como o Panetoffee, que rendeu 400 mil reais em faturamento no último Natal.
Com a meta de dobrar o número de unidades até 2027, a Nanica se prepara para um novo capítulo, mantendo o foco na qualidade e na experiência do cliente. A empresa já testou formatos como quiosques e dark kitchens, mas decidiu priorizar lojas físicas tradicionais, onde a experiência do consumidor é mais rica.
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