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15 de jul 2025

Cidades brasileiras se destacam em ranking de saneamento básico e tratamento de água

Ranking revela que nove das 20 cidades com pior saneamento do Brasil estão na Amazônia, evidenciando desigualdades alarmantes.

Vista da Estação de Tratamento do Guandu, no Rio (Foto: Guito Moreto)

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Nove das 20 cidades com os piores índices de saneamento básico do Brasil estão na Amazônia, conforme o Ranking do Saneamento 2025, divulgado pelo Instituto Trata Brasil e GO Associados. O estudo, que analisa dados de 2023, mostra que a situação se agrava, especialmente em municípios do Pará, que sediará a COP-30 em novembro.

Os dados revelam que Campinas (SP), Limeira (SP) e Niterói (RJ) estão entre as melhores classificações, enquanto Santarém, Belém e Ananindeua, no Pará, figuram entre os piores. A média nacional de abastecimento de água e esgoto apresentou uma queda, com índices de 93,91% para água, 77,19% para coleta de esgoto e 65,11% para tratamento de esgoto. Essa diminuição é atribuída a um ajuste populacional do Censo, que refletiu uma realidade mais precisa.

Desigualdades Regionais

O estudo evidencia desigualdades regionais, com o Norte do Brasil concentrando os piores resultados. Além das cidades paraenses, Manaus (AM), Porto Velho (RO) e Rio Branco (AC) estão entre os municípios com os índices mais baixos. No total, 44,8% da população brasileira ainda não tem acesso à coleta de esgoto, e 16,9% carecem de água potável.

Os dados também mostram que os 20 piores municípios investem, em média, apenas R$ 78,40 por habitante, bem abaixo do necessário para a universalização do saneamento, que é de R$ 223,82. O investimento mais baixo foi registrado em Rio Branco, com apenas R$ 8,09 por habitante.

Metas e Desafios

O Novo Marco Legal do Saneamento estabelece metas ambiciosas: 99% de acesso à água, 90% de coleta de esgoto e 80% de tratamento de esgoto. Contudo, apenas 23 cidades atingiram a meta de acesso à água, e apenas duas conseguiram a universalização do tratamento de esgoto.

Luana Pretto, presidente executiva do Instituto Trata Brasil, destaca que a universalização do saneamento só será alcançada quando o tema se tornar uma prioridade nas gestões municipais. Ela enfatiza a necessidade de planejamento a longo prazo e de um olhar mais atento para o saneamento como um ativo político.

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