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15 de jul 2025

Consumidores perdem dinheiro em consórcios ao não resgatar valores esquecidos

Mais de R$ 2 bilhões em consórcios estão disponíveis para resgate. Acesse o Sistema Valores a Receber e evite taxas de permanência.

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Brasileiros têm R$ 2,08 bilhões em consórcios não resgatados

O Banco Central (BC) revelou que, ao final de 2024, R$ 2,08 bilhões permanecem "esquecidos" em consórcios no Brasil. Esse montante representa um aumento de 7,7% em relação ao ano anterior, refletindo valores pendentes de devolução a cotistas de grupos de consórcio encerrados. Muitos participantes não resgataram seus prêmios quando poderiam, resultando em taxas de permanência elevadas.

Em 2024, as administradoras de consórcios cobraram cerca de R$ 948 milhões em taxas de permanência, um crescimento de 14,2% em comparação ao ano anterior. Essa taxa reduz o valor que os cotistas recebem ao tentar resgatar seus recursos. Os valores não reclamados geralmente provêm de saldos residuais e fundos de reserva, mas podem incluir créditos principais em algumas situações.

Como resgatar valores esquecidos

Para recuperar esses valores, os interessados devem acessar o Sistema Valores a Receber (SVR). Com uma conta gov.br de nível prata ou ouro e a verificação em duas etapas ativada, é possível consultar e solicitar a devolução dos recursos. O processo é simples: basta selecionar uma chave Pix e informar os dados pessoais. O dinheiro deve ser enviado em até 12 dias úteis após a solicitação.

O SVR alerta que a instituição responsável pode entrar em contato para confirmar a identidade do solicitante, mas nunca pedirá senhas de contas bancárias. É importante que os cotistas estejam atentos a essas orientações para evitar fraudes.

Consórcio ainda é uma boa opção?

Atualmente, os consórcios oferecem diversas opções para diferentes perfis de consumidores, com prazos e condições flexíveis. Essa modalidade de autofinanciamento pode ser vantajosa, especialmente em um cenário de altas taxas de juros em financiamentos tradicionais. Para quem busca adquirir um imóvel, automóvel ou realizar uma viagem, o consórcio pode ser uma alternativa viável, desde que o consumidor esteja disposto a esperar um pouco mais para obter o produto desejado.

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