16 de jul 2025
Didi e DeepSeek: as novas tendências do mercado chinês em destaque
Investidores estrangeiros voltam a apostar no capital de risco na China, impulsionados por IPOs em alta e apoio governamental.

Seis sinos preencheram pela primeira vez o salão principal da Bolsa de Valores de Hong Kong em 9 de julho de 2025, enquanto 5 empresas e um ETF marcaram suas listagens. (Foto: Bloomberg | Bloomberg | Getty Images)
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Investidores Estrangeiros Retornam ao Mercado de Capital de Risco na China
Nos últimos meses, o mercado de capital de risco na China tem mostrado sinais de recuperação, com investidores estrangeiros começando a retornar. Este movimento é impulsionado por um mercado de IPOs em Hong Kong em alta e um novo clima de apoio do governo chinês.
A confiança dos investidores foi abalada após o IPO da Didi em 2021, que levantou preocupações regulatórias. No entanto, a recente alta de mais de 20% no índice Hang Seng e a reabertura de fundos em dólares por empresas de capital de risco indicam uma mudança de cenário. A BAI Capital, por exemplo, anunciou a captação de um novo fundo de 800 milhões de dólares, com forte interesse de investidores internacionais.
Mudanças no Cenário de Investimentos
A Future Capital Discovery Fund, que já apoiou a startup de carros elétricos Li Auto, levantou 210 milhões de dólares para um fundo em dólares no segundo semestre do ano passado. O sócio fundador, Mingming Huang, destacou a importância de aproveitar as janelas de captação rapidamente, refletindo uma nova abordagem no mercado.
Além disso, a demanda por ações de empresas privadas, como a ByteDance, tem crescido. Investidores estão cada vez mais optando por comprar participações diretas em empresas em vez de investir por meio de fundos de capital de risco. Essa estratégia é vista como uma forma de contornar as incertezas regulatórias e maximizar retornos.
Perspectivas Futuras
O cenário atual também revela uma diversificação nas estratégias de investimento. A BAI Capital planeja dividir seus investimentos entre startups locais e internacionais, focando em setores como fintech e inteligência artificial. A empresa já investiu em Stori, um banco digital no México, evidenciando sua intenção de expandir globalmente.
Enquanto isso, a relação entre os EUA e a China continua tensa, mas há sinais de diálogo. Recentemente, diplomatas dos dois países se encontraram para discutir cooperação, o que pode influenciar ainda mais o clima de investimentos. O futuro do capital de risco na China parece promissor, mas a vigilância sobre as dinâmicas econômicas e políticas será crucial para os próximos passos.
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