16 de jul 2025
Inflação e Livro Bege dominam agenda econômica dos EUA nesta quarta-feira
Governo brasileiro enfrenta pressão para reverter tarifa de 50% dos EUA, enquanto STF suspende decreto do IOF em meio a incertezas econômicas.

Mercado em Berlim, na Alemanha (Foto: Annegret Hilse/Reuters)
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Nesta quarta-feira, 16 de agosto, o cenário econômico brasileiro se intensifica com a expectativa de dados dos EUA e a pressão sobre o governo para reverter a tarifa de 50% sobre produtos nacionais. O Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu um decreto relacionado ao Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) após uma audiência sem acordo entre o governo e o Congresso.
Os investidores estão atentos à divulgação do índice de preços ao produtor (PPI) de junho nos EUA, especialmente após o índice de preços ao consumidor (CPI) ter ficado abaixo das expectativas. O dia também contará com discursos de membros do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) e dados sobre a produção industrial. No Brasil, o Banco Central divulgará o fluxo cambial semanal, essencial para entender a movimentação do mercado de divisas.
A tarifa imposta pelos EUA está gerando preocupações significativas. A U.S. Chamber of Commerce e a Amcham Brasil solicitaram negociações urgentes para evitar que a medida, prevista para entrar em vigor em 1º de agosto, prejudique as relações econômicas entre os países. O vice-presidente Geraldo Alckmin destacou que a prioridade do governo é reverter essa tarifa, buscando uma solução negociada sem retaliações precipitadas.
Enquanto isso, o governo brasileiro enfrenta desafios adicionais, como a investigação do USTR sobre práticas comerciais desleais que dificultam o acesso de exportadores americanos ao mercado brasileiro. O clima de incerteza também afeta o setor de carne bovina, com frigoríficos considerando suspender exportações para os EUA devido à nova tarifa.
No campo político, a audiência no STF sobre o IOF terminou sem consenso, e o ministro Alexandre de Moraes suspendeu o decreto. O governo defende a necessidade do IOF para a arrecadação, enquanto o Legislativo questiona a motivação regulatória. A situação é crítica, pois a receita do IOF é vital para o orçamento federal nos próximos anos.
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