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17 de jul 2025

China investe bilhões para se tornar líder em inteligência artificial e desafiar EUA

Empresas chinesas de IA avançam com inovações de código aberto, desafiando a supremacia tecnológica dos EUA e moldando o futuro do setor.

Universitários chineses discutem movimentos de robôs controlados por inteligência artificial (Foto: Zhang Chenlin/Xinhua)

Universitários chineses discutem movimentos de robôs controlados por inteligência artificial (Foto: Zhang Chenlin/Xinhua)

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Quando a OpenAI bloqueou o acesso da China aos seus sistemas de inteligência artificial em julho de 2023, programadores chineses rapidamente se voltaram para alternativas de código aberto. Desde então, empresas como DeepSeek e Alibaba desenvolveram sistemas próprios que se destacam no cenário global. O governo chinês, por sua vez, intensificou investimentos em infraestrutura e startups de IA, buscando reduzir a dependência de tecnologias estrangeiras.

Nos últimos dez anos, a China tem direcionado recursos significativos para se tornar uma potência em IA, similar ao que fez nas indústrias de veículos elétricos e energia solar. Kyle Chan, pesquisador da RAND Corp, destacou que o governo está injetando apoio estatal em toda a cadeia tecnológica de IA, desde chips até data centers. Essa estratégia visa capacitar o país na fabricação de tecnologias de alta tecnologia, anteriormente dependentes de importações.

Recentemente, a Nvidia anunciou que o governo dos EUA aprovou a venda de um chip específico para a China, mas empresas como a Huawei estão desenvolvendo alternativas para contornar as restrições. O governo chinês também tem financiado uma rede de laboratórios e startups, com quase US$ 100 bilhões investidos em semicondutores desde 2014. Além disso, US$ 8,5 bilhões foram alocados para apoiar jovens startups de IA.

Avanços e Desafios

Apesar do progresso, a abordagem industrial da China enfrenta desafios. A competição entre startups é intensa, e muitas delas lutam para se destacar em um mercado saturado. Embora a China tenha se concentrado em tecnologias como reconhecimento facial, a rápida evolução da IA generativa, exemplificada pelo ChatGPT, pegou muitas empresas de surpresa. Chan observou que a natureza dinâmica da IA torna difícil a alocação eficaz de recursos.

Enquanto isso, empresas chinesas estão adotando sistemas de IA de código aberto como uma estratégia para alcançar seus concorrentes no Vale do Silício. A Alibaba e a ByteDance têm lançado modelos populares, enquanto a Baidu também se juntou ao movimento, disponibilizando versões de código aberto de suas tecnologias. Essa abordagem permite que engenheiros em todo o mundo construam sobre os sistemas chineses, potencializando a inovação.

Sam Altman, CEO da OpenAI, alertou que empresas como a DeepSeek podem competir globalmente, estabelecendo novos padrões para a tecnologia. A competição entre EUA e China na IA é vista como ideológica, com a OpenAI defendendo a primazia da IA democrática sobre a autoritária. A estratégia de código aberto da China pode, portanto, se tornar uma ferramenta de influência tecnológica global.

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