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14 de jul 2025

Solidão causa tantas mortes quanto fumar 15 cigarros por dia, revela estudo da OMS

A OMS alerta que a solidão causou 871 mil mortes anuais entre 2014 e 2019, comparando seus efeitos aos de fumar 15 cigarros por dia.

mulher sozinha solitária solidão (Foto: Freepik/Reprodução)

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) revelou que a solidão causou aproximadamente 871 mil mortes anuais entre 2014 e 2019, o que equivale a 100 mortes por hora em todo o mundo. O relatório inédito destaca os impactos da solidão e do isolamento social na saúde pública, comparando seus efeitos aos de fumar 15 cigarros por dia.

Entre 2014 e 2023, cerca de 1 em cada 6 pessoas globalmente relatou sentir-se solitária, com índices mais altos entre os jovens: 20,9% dos adolescentes de 13 a 17 anos e 17,4% dos adultos entre 18 e 29 anos. Em países de baixa renda, a solidão atinge até 24% da população. O estudo enfatiza que a falta de conexões sociais não afeta apenas o bem-estar mental, mas também aumenta o risco de doenças como diabetes tipo 2, depressão e doenças cardiovasculares.

Fatores de Risco

A OMS aponta que a urbanização acelerada, o aumento de pessoas vivendo sozinhas e o uso crescente de tecnologias digitais contribuem para o aumento da solidão. Embora as redes sociais possam ter um papel ambíguo, o relatório recomenda cautela, especialmente para proteger a saúde mental dos jovens. A conexão social é considerada essencial para a saúde e a coesão social.

Apenas oito países de alta renda implementaram políticas públicas específicas para combater a solidão, incluindo Japão, Reino Unido e Estados Unidos. As estratégias incluem campanhas de conscientização e promoção do bem-estar social.

Agenda de Ação

Diante desse cenário alarmante, a Comissão da OMS propõe uma agenda de ação para a próxima década, focando em cinco frentes: elaboração de políticas públicas, promoção de intervenções eficazes, ampliação de pesquisas, produção de dados e engajamento da sociedade. O relatório conclama a priorização da conexão social como uma questão de saúde pública, afirmando que "a complacência já não é uma opção".

A OMS finaliza o documento com um apelo à ação, destacando a importância de construir sociedades mais saudáveis e inclusivas, onde todos tenham um senso de pertencimento e dignidade.

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