Morte de investigador paranormal reabre mistérios em torno da boneca Annabelle

A morte repentina de Dan Rivera, 54 anos, durante uma turnê com a boneca Annabelle reacendeu o interesse por fenômenos paranormais associados ao artefato. O investigador, conhecido por seu trabalho em programas como "28 Dias Assombrados" e "Most Haunted Places", faleceu em seu quarto de hotel em Gettysburg, na Pensilvânia, no último domingo (13). Ele não resistiu após manobras de ressuscitação.

A ligação entre a morte de Rivera e a boneca rapidamente se espalhou nas redes sociais, onde internautas relembraram outros eventos estranhos relacionados a Annabelle. Um deles foi o incêndio que destruiu uma réplica da boneca em uma exposição no Brasil, em julho de 2023. O incidente ocorreu na Casa Warner, no Rio de Janeiro, onde a exposição apresentava cenários de filmes da Warner Bros., incluindo "Invocação do Mal".

Incêndio e Teorias

O incêndio consumiu diversos itens da mostra, incluindo a réplica da boneca, que era uma das mais fotografadas do evento. A causa do fogo foi atribuída a uma falha elétrica, segundo a organização. Apesar disso, teorias conspiratórias sobre o "poder maligno" da boneca ressurgiram, alimentando a crença de que Annabelle continua "ativa".

A boneca original, feita de pano e chamada Raggedy Ann, pertenceu à filha do autor Johnny Gruelle. Sua associação com fenômenos paranormais começou após ser adquirida pelos investigadores Ed e Lorraine Warren. Por décadas, a boneca ficou trancada em uma redoma de vidro no Museu Oculto dos Warrens, em Connecticut, e, após o fechamento do espaço, passou a ser exibida em eventos sobre o sobrenatural.

Legado de Annabelle

A causa da morte de Rivera ainda não foi oficialmente divulgada, mas a coincidência de sua morte durante a turnê com Annabelle alimenta a narrativa de que a boneca possui uma aura sinistra. O caso reitera o fascínio contínuo por histórias de terror e fenômenos inexplicáveis, mantendo Annabelle como um ícone do gênero.