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17 de jul 2025

Nova técnica permite que bebês tenham DNA de três pessoas para prevenir doenças hereditárias

Nova técnica de transferência pronuclear combina DNA de três pessoas e oferece esperança para mulheres com mutações mitocondriais.

Transferência pronuclear: técnica é indicada para mulheres com doenças mitocondriais graves (Foto: iStock/Getty Images)

Transferência pronuclear: técnica é indicada para mulheres com doenças mitocondriais graves (Foto: iStock/Getty Images)

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Cientistas desenvolveram uma nova técnica de transferência pronuclear que combina o DNA de três pessoas, oferecendo uma alternativa promissora para mulheres com mutações mitocondriais. Essa abordagem visa reduzir o risco de doenças hereditárias em filhos. O estudo, publicado no The New England Journal of Medicine, acompanhou 61 mulheres e demonstrou resultados encorajadores.

As doenças mitocondriais, que afetam principalmente órgãos com alta demanda energética, como coração e cérebro, podem ser transmitidas de mãe para filho. Métodos como o teste genético pré-implantacional (PGT) já eram utilizados para identificar embriões saudáveis, mas a nova técnica promete uma solução mais eficaz.

No método de transferência pronuclear, o óvulo da mãe, que contém as mutações, é fertilizado pelo espermatozoide do pai. Antes do desenvolvimento do embrião, o núcleo, que abriga cerca de 20 mil genes, é transferido para um óvulo doado, que possui mitocôndrias saudáveis. Assim, o embrião resultante combina o DNA nuclear dos pais com o DNA mitocondrial da doadora.

Os resultados mostraram que a taxa de gravidez confirmada foi de 36% no grupo da transferência pronuclear e 41% no grupo do PGT. A transferência pronuclear resultou em 8 nascimentos vivos e 1 gravidez em andamento, enquanto o PGT levou a 18 nascimentos vivos. Os níveis de mutações nos bebês nascidos pela nova técnica variaram de indetectáveis até 16%, indicando sua eficácia em casos de mutações graves.

Os pesquisadores concluíram que a doação mitocondrial por meio da transferência pronuclear é viável e pode ser integrada a programas clínicos, oferecendo uma nova esperança para mulheres que enfrentam o risco de transmitir doenças mitocondriais graves.

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