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18 de jul 2025

Parlamento ignora demandas urgentes e se afasta da realidade atual

Câmara dos Deputados aprova lei que compromete proteção ambiental, enquanto exposições artísticas destacam a urgência da preservação no Brasil.

Penário da Câmara vota projeto que muda licenciamento ambiental (Foto: Kayo Magalhães / Câmara dos Deputados)

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Exposições Artísticas e Desafios Ambientais no Brasil

O Brasil enfrenta um cenário crítico em relação à proteção ambiental, com a recente aprovação de um projeto de lei que enfraquece as normas de licenciamento ambiental. A votação ocorreu na madrugada do Dia de Proteção das Florestas, gerando forte reação de especialistas e organizações. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, classificou a nova legislação como uma ameaça à proteção ambiental no país.

Enquanto isso, duas exposições artísticas em São Paulo e no Rio de Janeiro ressaltam a conexão entre arte e meio ambiente. No Masp, a mostra “A ecologia de Monet” explora a relação do impressionista Claude Monet com a natureza, apresentando 32 obras que refletem a transição entre paisagens bucólicas e os efeitos da industrialização. Em contrapartida, o Museu do Amanhã inaugura “Claudia Andujar e seu universo — Sustentabilidade, ciência e espiritualidade”, que destaca a luta dos povos indígenas e a preservação ambiental.

Claudia Andujar, fotógrafa suíça naturalizada brasileira, dedicou sua carreira à documentação dos ianomâmis, etnia ameaçada por atividades de garimpo. Ambas as exposições trazem à tona a urgência da proteção ambiental, em um momento em que o Brasil se prepara para sediar a COP30, conferência do clima da ONU.

Críticas ao Projeto de Lei

O projeto de lei aprovado pela Câmara dos Deputados, que recebeu 267 votos a favor e 126 contra, foi criticado por fragilizar regras de análise e fiscalização ambiental. A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) alertou que a nova legislação é incompatível com os compromissos do Brasil no Acordo de Paris e representa uma afronta à ciência. A meta do país é reduzir as emissões de gases de efeito estufa em até 67% até 2035 e zerar o desmatamento ilegal nos próximos cinco anos.

A aprovação da Lei Geral do Licenciamento Ambiental também levanta preocupações sobre o impacto econômico, especialmente em relação ao comércio internacional. O Mercosul busca avançar em acordos com a União Europeia, onde cláusulas ambientais podem ser utilizadas para barrar produtos brasileiros. Recentemente, os Estados Unidos iniciaram uma investigação sobre práticas comerciais do Brasil, citando o desmatamento ilegal como um dos fatores.

A votação do projeto de lei ocorre em um momento crítico, onde a proteção ambiental e os direitos dos povos indígenas estão em risco, destacando a desconexão entre as decisões políticas e as necessidades urgentes do país.

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