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22 de jul 2025

Frente fria provoca manhãs geladas no Sul e Sudeste; calor predomina no restante do país

Massa de ar frio traz geadas ao Sul e Sudeste, enquanto calor extremo persiste no Centro Oeste e Norte, elevando riscos de queimadas.

Foto: Orlando Kissner/AEN

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A partir de terça-feira, 22 de agosto, uma nova massa de ar frio deve impactar o Sul e parte do Sudeste do Brasil, resultando em quedas significativas de temperatura. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) já alertou sobre o risco de geadas em regiões serranas, especialmente no Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Em Porto Alegre, os termômetros marcam 11 °C pela manhã, com mínimas previstas de 7 °C na quarta-feira e apenas 5 °C na quinta-feira. Curitiba também enfrenta frio intenso, com mínimas de 10 °C nesta terça e previsão de 9 °C na quinta. Florianópolis, que começa a semana com 15 °C, verá uma queda acentuada, com temperaturas entre 13 °C e 16 °C na quinta.

Calor Persistente no Centro-Oeste e Norte

Enquanto isso, o Centro-Oeste e o Norte do Brasil continuam sob calor intenso. Brasília registra mínimas de 15 °C e máximas de 28 °C, sem previsão de chuvas. A umidade relativa do ar permanece crítica, abaixo de 20% em várias cidades. Campo Grande e Cuiabá enfrentam calor extremo, com máximas de 33 °C e 34 °C, respectivamente.

No Norte, Palmas atinge 36 °C, enquanto Porto Velho e Rio Branco têm máximas de até 35 °C. O Nordeste também apresenta um quadro de calor, com capitais como Recife e Salvador registrando temperaturas entre 26 °C e 28 °C. No interior, cidades como Teresina podem chegar a 36 °C.

Previsão de Chuvas e Impactos

Apesar da passagem da frente fria, a previsão de chuvas é baixa na maior parte do país. No litoral de Alagoas, Pernambuco e Maranhão, há possibilidade de pancadas fracas. No Sul, o extremo sul do Rio Grande do Sul pode registrar acumulados de até 70 mm até o fim da semana.

Meteorologistas indicam que o padrão climático deve persistir, com manhãs frias no Sul e Sudeste e calor seco no Centro-Oeste e Norte. A umidade do ar deve continuar em níveis críticos, aumentando os riscos de queimadas e problemas respiratórios. A população é orientada a tomar cuidados, especialmente nas regiões mais afetadas.

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