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27 de jul 2025

Tumba de 4.500 anos é descoberta nas proximidades das pirâmides de Gizé

Arqueólogos descobrem estruturas soterradas no Cemitério Ocidental, em Gizé, que podem revelar novas tumbas da aristocracia faraônica.

Pirâmides de Gizé, no Egito (Foto: Marcin Chuć por Pixabay)

Pirâmides de Gizé, no Egito (Foto: Marcin Chuć por Pixabay)

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Um grupo de arqueólogos japoneses e egípcios fez uma descoberta significativa no Cemitério Ocidental, próximo às pirâmides de Gizé. Utilizando radar de penetração no solo e tomografia de resistividade elétrica, a equipe encontrou duas estruturas soterradas que podem ser tumbas, conforme publicado na revista Archaeological Prospection.

As investigações, lideradas pelo professor Motoyuki Sato, da Universidade de Tohoku, revelaram uma estrutura em formato de L, com aproximadamente 10 metros de comprimento, a apenas dois metros da superfície. Abaixo dela, foi detectada uma segunda anomalia, entre 5 e 10 metros de profundidade, com propriedades elétricas incomuns. A natureza exata dessas estruturas ainda não foi determinada, mas a descoberta gerou grande expectativa na comunidade arqueológica.

A combinação das tecnologias GPR e ERT tem revolucionado a arqueologia, permitindo a visualização do subsolo sem escavações imediatas. O radar gera imagens tridimensionais ao colidir com objetos enterrados, enquanto a tomografia mede a reação de diferentes materiais à corrente elétrica. Essas técnicas são essenciais para preservar contextos históricos e minimizar danos a artefatos.

Implicações da Descoberta

A área onde as anomalias foram encontradas era considerada irrelevante, sem estruturas visíveis na superfície. Contudo, as novas tecnologias desafiaram essa percepção, revelando um potencial inexplorado da aristocracia faraônica. O egiptólogo Roland Enmarch, da Universidade de Liverpool, observou que o alinhamento da estrutura em relação às mastabas pode indicar uma função ou período diferente. Ele afirmou que a estrutura em L poderia ser a entrada para uma tumba ainda não descoberta.

Embora as possibilidades variem de uma câmara funerária a uma estrutura cerimonial, os cientistas ressaltam que apenas escavações poderão confirmar a natureza da descoberta. A expectativa agora recai sobre os próximos passos em campo, que poderão revelar mais sobre os rituais funerários e a arquitetura mortuária do Egito Antigo. Caso se confirme como um espaço funerário, a descoberta poderá oferecer novas pistas sobre o status social e as práticas religiosas da época.

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