09 de mai 2025
TEFAF Nova York busca diversificar mercado e atrair novos colecionadores em meio à crise
TEFAF inova ao incluir artistas emergentes e obras acessíveis, enfrentando queda de 12% nas vendas globais de arte.
Foto:Reprodução
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A TEFAF (The European Fine Art Fair) realiza sua edição em Nova York, buscando diversificar a oferta de obras de arte. O evento, que atrai colecionadores e curadores renomados, enfrenta uma queda de 12% nas vendas globais de arte. A feira, que tradicionalmente foca em obras de alto valor, agora apresenta artistas emergentes e obras de menor preço.
O diretor de operações da TEFAF, Will Korner, afirmou que a feira está se afastando da exclusividade dos grandes negócios. “Estamos observando outras partes do mercado que não têm relação com o nível mais alto”, disse. A mudança visa atrair novos compradores, enquanto ainda atende ao público tradicional.
Entre os expositores, a galeria Sprüth Magers trouxe a artista Anne Imhof, cujas obras incluem uma escultura vendida por € 250 mil. A Lisson Gallery destacou o pintor Sean Scully, que vendeu uma obra por $ 500 mil. Além disso, a galeria Gagosian apresentou a jovem artista Anna Weyant, com vendas de pequenas pinturas, embora os preços não tenham sido divulgados.
Desafios no Mercado
Os galeristas enfrentam um cenário desafiador, com vendas mais lentas e um público cauteloso. Um relatório recente indicou que as vendas globais de arte caíram cerca de 12% desde o ano passado. Apesar disso, Korner ressaltou que a desaceleração não afeta todos os segmentos do mercado. “As vendas estão ocorrendo de forma mais rápida, mas as pessoas estão levando mais tempo para decidir”, comentou Thaddeus Ropac, que vendeu mais de $ 730 mil em obras durante a feira.
A TEFAF, ao diversificar sua oferta, busca se adaptar a um mercado em transformação, onde a cautela dos colecionadores é evidente. A feira continua a ser um espaço importante para a arte, mesmo em tempos de incerteza econômica.
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