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24 de jan 2025

Sotheby’s registra vendas de $6 bilhões em 2024, apesar de desafios econômicos e conflitos globais

Sotheby’s reportou vendas de $6 bilhões em 2024, apesar de queda de 23%. CEO Charles Stewart prevê $800 milhões em vendas para o início de 2025. A casa realizará seu primeiro leilão internacional na Arábia Saudita em breve. Vendas privadas cresceram 20%, totalizando $1,4 bilhão, segundo maior da história. Sotheby’s registrou taxa de venda de 85%, um recorde para a casa de leilões.

Foto:Reprodução

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Sotheby’s divulgou seus resultados de 2024 em uma coletiva de imprensa, onde o CEO Charles Stewart anunciou US$ 6 bilhões em vendas consolidadas, o que representa a maior cifra do setor no ano, embora tenha sido uma queda de 23% em relação a 2023. O desempenho foi afetado por um ambiente de mercado desafiador, incluindo demissões em Nova York e Londres e uma reversão nas taxas de compradores. Stewart destacou que, apesar das dificuldades, 2025 promete ser um ano empolgante, com US$ 800 milhões em vendas previstas para os primeiros meses.

As vendas em leilão da Sotheby’s caíram 28% para US$ 4,6 bilhões, com as vendas de arte fina sendo as mais impactadas, totalizando US$ 3,8 bilhões, quase um terço a menos que no ano anterior. Stewart mencionou a ausência de vendedores dispostos e a falta de grandes heranças como fatores que limitaram a oferta no mercado de arte e luxo. Ele citou uma série de incertezas, como altas taxas de juros e conflitos geopolíticos, que contribuíram para um clima de incerteza.

Lisa Dennison, presidente da Sotheby’s para a América do Norte e do Sul, observou que a demanda por obras-primas permanece forte, citando a venda de uma obra de David Hockney por mais de US$ 17 milhões. As vendas de luxo da Sotheby’s, por outro lado, tiveram uma leve queda de 4%, totalizando US$ 2,2 bilhões, enquanto a casa se prepara para realizar seu primeiro leilão internacional na Arábia Saudita, um mercado de luxo em crescimento.

Um dos destaques de 2024 foi o crescimento do departamento de vendas privadas, que aumentou quase 20%, alcançando US$ 1,4 bilhão, o segundo maior total da história da Sotheby’s. Dennison ressaltou que, em tempos de incerteza, os clientes preferem a discrição e o controle de preços que as transações privadas oferecem. Os artistas mais populares nas vendas privadas incluíram nomes como Pablo Picasso e Andy Warhol, que também figuraram entre os mais vendidos em leilões.

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