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30 de jan 2025

Governo registra déficit primário de R$ 43 bilhões em 2024, mas cumpre meta fiscal

O governo central registrou um déficit primário de R$ 43 bilhões em 2024, 0,36% do PIB. A arrecadação federal atingiu R$ 2,65 trilhões, um recorde histórico, contribuindo para a melhora. O déficit de 2024 representa uma queda de 81% em relação ao rombo de R$ 228 bilhões em 2023. Despesas extraordinárias, como calamidades, foram excluídas do cálculo da meta fiscal. Apesar da melhora, economistas alertam sobre a necessidade de superávit para controlar a dívida.

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As contas do governo federal apresentaram um déficit primário de R$ 43 bilhões em 2024, conforme divulgado pelo Tesouro Nacional. Esse valor representa 0,36% do Produto Interno Bruto (PIB) e é uma melhora significativa em relação ao déficit de R$ 228,5 bilhões registrado em 2023, o que equivale a uma redução de 81%. O resultado está dentro da meta fiscal estabelecida, que previa um déficit zero, mas permitia uma margem de até 0,25% do PIB, equivalente a R$ 28,8 bilhões. A arrecadação federal atingiu um recorde de R$ 2,65 trilhões, impulsionada por um crescimento econômico e medidas de aumento de impostos.

O setor público consolidado também registrou um déficit primário de R$ 47,6 bilhões em 2024, representando 0,4% do PIB. Em dezembro, houve um superávit de R$ 15,7 bilhões, contrastando com o déficit de R$ 129,6 bilhões no mesmo mês do ano anterior. O desempenho positivo foi influenciado pelo superávit do governo central de R$ 26,7 bilhões e um superávit de R$ 1 bilhão das estatais, enquanto estados e municípios apresentaram um déficit de R$ 12 bilhões.

A dívida bruta do Brasil caiu para 76,1% do PIB em dezembro, uma redução em relação a 77,7% em novembro. A dívida líquida também apresentou leve queda, atingindo 61,1% do PIB. O superávit primário de dezembro foi superior às expectativas do mercado, que projetava um saldo positivo de R$ 10,2 bilhões. O secretário do Tesouro, Rogério Ceron, destacou que o resultado foi “substancialmente inferior” às projeções iniciais, refletindo uma recuperação nas contas públicas.

Apesar da melhora nas contas, economistas permanecem cautelosos quanto à sustentabilidade fiscal a longo prazo. A necessidade de um superávit primário de 2,5% a 3% do PIB é vista como crucial para estabilizar a dívida pública, que continua a crescer devido a gastos elevados e ao aumento das taxas de juros. O governo busca zerar o déficit em 2025, mas a situação das estatais e a pressão inflacionária complicam esse cenário.

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