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05 de fev 2025

Café no Brasil registra alta de 1,11% no consumo, mas preços podem subir até 25%

O consumo de café no Brasil cresceu 1,11%, totalizando 21,92 milhões de sacas. A Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) prevê alta de até 25% nos preços. O consumo per capita caiu 2,22%, refletindo a cautela dos consumidores. Faturamento do setor aumentou 60,85%, alcançando R$ 36,82 bilhões em 2024. Problemas climáticos e alta do dólar impactam custos e preços do café no Brasil.

Foto:Reprodução

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O consumo de café no Brasil cresceu 1,11% entre novembro de 2023 e outubro de 2024, totalizando 21,92 milhões de sacas, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic). Apesar do aumento de 37,4% nos preços, o consumo se manteve próximo do recorde de 22 milhões de sacas de 2017. O consumo per capita, no entanto, caiu 2,22%, para 6,26 quilos por pessoa ao ano. O faturamento do setor alcançou R$ 36,82 bilhões, um crescimento de 60,85%.

O presidente da Abic, Pavel Cardoso, destacou que a redução no consumo per capita se deve ao crescimento populacional. Ele prevê novos aumentos de preços nos próximos meses, já que o café verde subiu 116,7% em 2024. Nos últimos quatro anos, a matéria-prima teve um aumento de 224%, enquanto os preços no varejo subiram 110%. O consumo mundial de café é de 170 milhões de sacas por ano, com um crescimento de 2% anual.

A expectativa é que os preços do café subam entre 20% e 30% nos próximos dois meses, devido a fatores climáticos que afetaram a produção. O café é o produto mais caro da cesta básica, e a seca e altas temperaturas impactaram a oferta. Cardoso mencionou que o Brasil consome cerca de 40% da sua safra, e o brasileiro consome, em média, 1.430 xícaras de café por ano.

A Abic também alertou sobre a venda de "café fake", que mistura palha e outros elementos prejudiciais à saúde. Com 340 mil produtores e 1,3 mil indústrias no país, a Abic se mostrou otimista quanto à não imposição de tarifas sobre o café brasileiro no governo dos EUA. A associação acredita que o aumento de preços pode impactar o bolso do consumidor, mas não consegue prever uma redução no consumo.

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