06 de fev 2025
Quatro em cada dez empresas brasileiras priorizam diversidade e inclusão, revela pesquisa
Pesquisa da Michael Page revela que 41,4% das empresas priorizam DEI. Quase 54,4% dos profissionais confiam na capacidade de suas empresas em DEI. 29,7% dos colaboradores percebem maior diversidade e inclusão no trabalho. Igualdade geracional e de gênero são prioridades para um ambiente inclusivo. Lideranças devem usar ferramentas de escuta ativa para entender necessidades.
Foto:Reprodução
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Uma pesquisa realizada pela Michael Page, divulgada exclusivamente à VEJA, revelou que quatro em cada dez empresas brasileiras focam suas iniciativas de diversidade, equidade e inclusão (DEI) em campanhas de comunicação e contratações representativas. Essas ações representam 41,4% das práticas adotadas, superando celebrações de datas culturais e programas de mentoria. O estudo também indicou que 29,7% dos profissionais percebem um aumento na diversidade e inclusão em seus ambientes de trabalho, permitindo que expressem sua orientação sexual sem comprometer suas carreiras.
Os dados mostram que 24,5% dos entrevistados concordam totalmente com a afirmação de que vivem em um ambiente inclusivo, enquanto 14% discordam. Isabel Pires, gerente executiva da Michael Page no Brasil, destaca que, apesar do avanço nas práticas de DEI, as organizações ainda têm um longo caminho a percorrer para implementar políticas consistentes. Além disso, 54,4% dos profissionais acreditam que suas empresas podem desenvolver uma cultura de DEI, enquanto 24,7% não têm essa confiança.
A pesquisa também revelou que metade dos trabalhadores considera essencial estar em uma empresa que promova a cultura de DEI. Entre os aspectos prioritários para um ambiente mais inclusivo, destacam-se a igualdade geracional (16,1%), igualdade de gênero (15,2%) e iniciativas para pessoas com deficiência (13,9%). Pires enfatiza a importância de lideranças proativas na criação de um ambiente que valorize a diversidade e a autenticidade.
Para avançar nessas questões, a executiva sugere o uso de ferramentas de escuta ativa, como pesquisas anônimas de clima organizacional, para entender as necessidades dos colaboradores. Transformar esses insights em ações práticas pode fortalecer a cultura de inclusão, aumentar o engajamento e melhorar o desempenho organizacional.
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