14 de fev 2025
Expectativa positiva para construtoras no 4T24 com crescimento no lucro e receita
Expectativa de crescimento no 4T24 para construtoras brasileiras, impulsionado por vendas. Cyrela deve registrar vendas recordes de R$ 4,9 bilhões, com lucro líquido de R$ 436 milhões. Direcional e Cury apresentam crescimento significativo, com lucros líquidos em alta. MRV enfrenta dificuldades devido a perdas nos EUA e aumento de custos de construção. Aumento da taxa Selic e custos elevados são desafios para o setor imobiliário.
Foto:Reprodução
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O quarto trimestre de 2024 (4T24) apresenta perspectivas otimistas para as construtoras brasileiras, com expectativas de crescimento no Lucro por Ação (LPA) e no Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE). As prévias indicam que, apesar de um cenário econômico desafiador, as empresas do setor continuarão a se beneficiar de boas vendas e lançamentos. A XP Investimentos destaca a Direcional (DIRR3), prevendo um crescimento de 67% no lucro líquido, impulsionado por um aumento de 49% na receita.
No segmento de média e alta renda, a Cyrela (CYRE3) deve reportar um avanço de 43% na receita e 80% no lucro líquido, com margens consistentes. A Lavvi também se destaca, com um aumento de 39% no lucro líquido, enquanto a MRV (MRVE3) pode enfrentar dificuldades devido a despesas financeiras elevadas. Apesar disso, as vendas líquidas no setor avançaram 11% em média na comparação anual, sustentando o crescimento da receita.
O BTG Pactual projeta que as construtoras de média e alta renda continuarão a apresentar bons resultados, com Cyrela e Lavvi surpreendendo com uma receita bruta de 23% em relação ao ano anterior. No segmento de baixa renda, empresas como Cury (CURY3) e Direcional devem registrar crescimento robusto, com ROE variando entre 33% e 59%. O Goldman Sachs mantém uma visão otimista, destacando a Cyrela, que registrou vendas recordes de R$ 4,9 bilhões, um aumento de 90% em relação ao ano anterior.
Entretanto, o aumento dos custos de construção, com o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) atingindo 7,1%, é um ponto de atenção, especialmente para as empresas de baixa renda. O Bank of America (BofA) prevê um desempenho misto entre construtoras de baixo e alto custo, com a MRV e a Tenda mostrando recuperação gradual nas margens. Para a Cyrela, a expectativa é de um crescimento de 21% na receita em relação ao trimestre anterior, com um lucro líquido de R$ 500 milhões e um ROE anualizado de 21%.
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