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24 de fev 2025

Recompra de ações impulsiona mercado em 2025; setores com maior retorno revelados

Em janeiro de 2025, empresas brasileiras recompraram R$ 2,6 bilhões em ações. Um total de 127 programas de recompra visa R$ 72,3 bilhões, com R$ 56,4 bilhões pendentes. Neoenergia e Lojas Renner são novas participantes, mas limitam dividendos. Especialistas alertam que recompra compete com dividendos, afetando pagamentos. Setores de energia e utilidades públicas lideram em yield de recompra, com 6,6%.

Foto:Reprodução

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Os programas de recompra de ações no Brasil mantêm-se ativos em 2025, mesmo após um recorde em 2024. Em janeiro, foram recomprados R$ 2,6 bilhões em ações, alinhando-se à média mensal do ano anterior, conforme levantamento do Itaú BBA. Essa prática, que envolve a compra de ações pela própria empresa, pode beneficiar os acionistas ao elevar o valor das ações remanescentes, mas também pode restringir o crescimento dos dividendos, segundo especialistas.

Atualmente, 127 programas ativos visam a recompra de R$ 72,3 bilhões em ações, abrangendo 108 companhias. Destes, R$ 56,4 bilhões ainda não foram recomprados, com a possibilidade de que a meta não seja alcançada devido a limitações financeiras ou falta de interesse. Os programas têm duração de 18 meses, e analistas como Daniel Gewehr, do Itaú BBA, indicam que, se metade do valor em aberto for efetivamente recomprado, o ano poderá ser forte para essas operações.

Os objetivos das empresas com as recompras incluem valorizar suas ações e sinalizar confiança no mercado. Entretanto, o cenário macroeconômico, com juros altos e inflação crescente, é considerado negativo para a Bolsa. Em 2025, nove programas foram lançados, com uma meta total de R$ 3,8 bilhões. Entre as empresas que iniciaram programas estão Neoenergia, Porto e Lojas Renner, que planeja adquirir até 75 milhões de ações, representando 7,13% de suas ações em circulação.

Os setores com maior rendimento nas recompras incluem energia, com 6,6%, e utilidades públicas, com 6,3%. Especialistas alertam que as recompras competem com os dividendos pelo caixa das empresas, o que pode limitar o crescimento dos pagamentos. Raphael Figueredo, da XP, destaca que a preferência por recompras pode moderar os aumentos nos dividendos em 2025, refletindo uma escolha estratégica entre as duas formas de remuneração ao acionista.

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