07 de mar 2025
SLC Agrícola adquire Sierentz Agro por US$ 135 milhões e amplia área plantada em 100 mil hectares
A SLC Agrícola adquiriu a Sierentz Agro Brasil por US$ 135 milhões, expandindo operações. A transação inclui 96 mil hectares arrendados em Maranhão, Piauí e Pará, aumentando a área cultivada em 13%. A introdução gradual do algodão visa aumentar a rentabilidade, com Ebitda superior ao da soja e milho. A operação deve gerar um incremento de R$ 200 milhões no Ebitda projetado para 2026, segundo analistas. Riscos incluem variações de preços de commodities e condições climáticas nas novas regiões.
Foto:Reprodução
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A SLC Agrícola anunciou a aquisição da Sierentz Agro Brasil por US$ 135 milhões (aproximadamente R$ 773,6 milhões), com pagamento em três parcelas. A primeira, de 60%, será quitada na data do fechamento, enquanto os outros 20% serão pagos em 30 de abril de 2026 e 30 de abril de 2027. A Sierentz opera na produção de soja, milho e gado, e a aquisição deve aumentar em 13% a área plantada na safra 2024/25, além de diversificar geograficamente o portfólio da SLC.
O CEO da SLC, Aurélio Pavinato, destacou que a empresa iniciará operações nas áreas adquiridas, mantendo a produtividade histórica. A SLC já opera em 23 fazendas e, com a incorporação das novas unidades, passará a ter 26, totalizando 100 mil hectares. A introdução do algodão está prevista para o terceiro ano, visando aumentar a rentabilidade, já que o Ebitda do algodão é superior ao da soja e do milho.
As ações da SLC (SLCE3) subiram 2,95%, atingindo R$ 19,22, após o anúncio da aquisição. Analistas consideram a transação estratégica, prevendo um aumento de 8% no Ebitda da empresa. A diversificação geográfica é vista como uma forma de reduzir riscos climáticos, e a aquisição superou a meta de adicionar 35 mil hectares por ano, com um desembolso total de R$ 588 milhões.
Apesar da recepção positiva, analistas alertam para riscos, como a variação nos preços das commodities e no câmbio. Uma mudança de 10% nos preços pode afetar o Ebitda em até 13%, e a SLC enfrenta desafios climáticos nas regiões onde opera. As recomendações para as ações variam, com o Itaú BBA sugerindo desempenho acima da média do setor, enquanto o JP Morgan e o Bradesco BBI mantêm recomendações neutras, com preços-alvo de R$ 23 e R$ 22, respectivamente.
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