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11 de mar 2025

CEOs americanos se reúnem com Trump em meio a temores de recessão e inflação

Donald Trump se reunirá com CEOs para discutir a crise econômica atual. O S&P 500 caiu 6,4% e o Nasdaq 11% desde sua posse, gerando preocupações. Tarifas sobre produtos chineses e de vizinhos visam corrigir desequilíbrios comerciais. Economistas preveem recessão e inflação devido às políticas tarifárias de Trump. A Business Roundtable pede cortes de impostos permanentes e revisão das tarifas.

Foto:Reprodução

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se reunirá nesta terça-feira com cerca de 100 CEOs das maiores empresas do país, em um encontro da Business Roundtable, em Washington. O objetivo é discutir a recente queda no valor de mercado dessas companhias, que tem sido impactada por temores de recessão e inflação. Na segunda-feira, Trump já havia se encontrado com líderes do setor de tecnologia na Casa Branca, onde abordou suas políticas econômicas focadas em tarifas, que visam corrigir desequilíbrios comerciais e combater o tráfico de drogas.

Os mercados reagiram negativamente às políticas tarifárias de Trump, com o S&P 500 registrando uma perda de quase 3% desde sua eleição em novembro de 2024. Além disso, uma pesquisa revelou que os consumidores estão se tornando mais pessimistas em relação à economia. Trump impôs tarifas de 20% sobre produtos chineses e 25% sobre importações do Canadá e do México, embora tenha suspendido a maioria dessas tarifas até abril. Ele reconheceu que essas políticas podem causar "um pouco de dor a curto prazo", mas acredita que trarão benefícios a longo prazo.

A incerteza gerada pelas tarifas de Trump tem levado investidores a temer uma recessão, com o Dow Jones caindo 2,08% e o Nasdaq enfrentando sua maior perda desde 2022, com uma queda de 4%. Analistas, como Jim Cramer, sugerem que a mudança de foco de Trump para ideais mais populistas está assustando os investidores, que agora acreditam que a economia pode entrar em uma fase de transição difícil. Cramer comparou a situação atual a eventos históricos, como a Grande Depressão, quando tarifas elevadas contribuíram para a crise.

Por outro lado, o estrategista do Bank of America, Michael Hartnett, acredita que a correção do mercado é temporária e que Trump eventualmente reagirá às quedas nas ações. Ele observa que a simultânea queda de ações e rendimentos dos títulos é um sinal preocupante, semelhante a comportamentos de mercado observados em crises passadas. Apesar das dificuldades, Hartnett vê oportunidades de compra, especialmente se o S&P 500 atingir 5.300 pontos, o que representaria uma queda adicional de 4%.

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