Fusão entre BRB e Banco Master aguarda aprovação do Banco Central e do Cade

A fusão entre o Banco de Brasília (BRB) e o Banco Master, anunciada em 28 de março de 2024, aguarda a aprovação do Banco Central e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O conselho de administração do BRB aprovou a operação por unanimidade, após meses de análises com auditorias independentes que confirmaram a viabilidade do negócio. A liderança de ambas as instituições demonstra otimismo quanto à aprovação, fundamentado em avaliações de consultorias renomadas.

O BRB contratou a PricewaterhouseCoopers (PwC) e o escritório de advocacia Lefosse, enquanto o Banco Master seguiu orientações do Pinheiro Neto Advogados. O Banco Central examina o risco sistêmico da fusão, avaliando a saúde financeira dos bancos e o impacto no mercado. A operação, se aprovada, também precisará do aval do Cade, e normalmente leva cerca de seis meses para ser finalizada, embora as instituições esperem concluir o processo em até 60 dias.

O BRB planeja adquirir 49% das ações ordinárias e 100% das ações preferenciais do Banco Master, totalizando 58% do capital da instituição. O valor de aquisição será equivalente a 75% do patrimônio líquido consolidado do Banco Master, conforme as demonstrações financeiras auditadas, com ajustes por possíveis baixas de ativos.

Nos últimos anos, o Brasil tem visto fusões significativas no setor bancário, como a incorporação do Unibanco pelo Itaú e a compra do ABN Amro Real pelo Santander. O Banco Central, por sua vez, aguarda o protocolo formal da operação para iniciar a avaliação.