09 de mai 2025
Banco Central eleva Selic para 14,75% e aguarda impacto na inflação brasileira
Expectativa de desaceleração da inflação se intensifica com divulgação do IPCA de abril, enquanto negociações EUA China agitam o mercado.
Foto:Reprodução
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O Banco Central iniciou um ciclo de aperto monetário em setembro do ano passado, elevando a Selic para 14,75% ao ano, o maior nível desde 2006. A medida visa controlar a inflação, que ainda apresenta desafios para a economia brasileira.
Nesta sexta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgará a inflação de abril, com a expectativa de desaceleração dos preços. Economistas projetam que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve fechar dezembro em 5,53%, acima da meta estabelecida.
A alta da Selic tem um efeito retardado sobre a economia. Estima-se que leva cerca de seis meses para que as decisões de aumento de juros impactem o controle da inflação. O custo elevado do crédito e o incentivo à poupança são mecanismos que contribuem para essa dinâmica.
Expectativas e Cenário Internacional
O cenário internacional também influencia a economia brasileira. Há especulações sobre negociações entre Estados Unidos e China para desescalar a guerra comercial. Informações indicam que o ex-presidente Donald Trump poderia propor alíquotas de 60% para produtos chineses, uma redução em relação aos atuais 145%.
Os mercados reagem a essas expectativas. Os futuros americanos operam em alta, assim como as bolsas europeias. O fundo EWZ, que representa ações brasileiras em Nova York, também segue a tendência positiva.
A divulgação do IPCA de abril é um momento crucial para o mercado financeiro, que aguarda com atenção os dados que podem influenciar as decisões futuras do Banco Central.
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