24 de mai 2025
Humora expande operações nos EUA e projeta triplicar faturamento em 2024
Humora, de Ana Julia Kiss, expande para os EUA após aquisição do laboratório No Bloom, prevendo triplicar faturamento em um mercado competitivo.
Foto:Reprodução
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Ana Julia Kiss, fundadora da Humora, adquiriu 100% do laboratório No Bloom e agora atua diretamente no mercado americano. A transação, realizada em janeiro, permitirá à startup triplicar seu faturamento, que em 2024 foi de R$ 1 milhão. A Humora oferece nove produtos focados em bem-estar, como soluções para TPM, sono e performance atlética.
A decisão de expandir para os Estados Unidos foi motivada pela legislação brasileira, que limita o desenvolvimento de produtos à base de cannabis. A Califórnia foi escolhida como sede devido ao seu ambiente favorável à cannabis medicinal e à inovação. Nos primeiros dois anos, a Humora terceirizou a produção no laboratório No Bloom, especializado em fitoterapia.
No Brasil, a cannabis medicinal é regulada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), exigindo prescrição médica para importação. Em contraste, nos EUA, os produtos são vendidos livremente e podem ser promovidos. O mercado brasileiro tem cerca de 800 marcas autorizadas e um potencial de R$ 1 bilhão até 2025, enquanto nos EUA há 6 mil marcas competindo em um mercado de US$ 30 bilhões.
Marcella Falcão, head de Growth do Cubo, alerta que o mercado americano exige maturidade e apresenta alta concorrência. Para se destacar, é essencial entender a cultura local e as regulamentações. Marcelo Castro, CEO da Zalppy, destaca que startups com uma visão global e que resolvem problemas específicos têm grandes chances de sucesso.
A Humora se junta a um grupo crescente de startups brasileiras que buscam oportunidades no exterior. Estima-se que 10% das 500 startups internacionalizadas estejam nos Estados Unidos, com o Vale do Silício sendo o principal destino. A volta dos fundos de investimento estrangeiros também traz novas oportunidades, embora com um apetite mais cauteloso.
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