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30 de mai 2025

Câmara aprova plano que pode estender prazo de pagamento de empréstimos estudantis para 30 anos

Empréstimos estudantis nos EUA podem ter prazos de até 30 anos, aumentando preocupações sobre "servidão por dívida" entre os mais velhos.

Foto:Reprodução

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Empréstimos estudantis nos EUA podem ter prazos de até 30 anos

A proposta da bancada republicana na Câmara dos Representantes dos Estados Unidos sugere que os empréstimos estudantis possam ter prazos de até 30 anos. Essa mudança faz parte de um pacote de gastos e impostos, denominado "One Big Beautiful Bill Act". Atualmente, os prazos de pagamento variam de 10 a 25 anos, o que já gera preocupações sobre a dívida educacional que muitos americanos carregam até a meia-idade.

O especialista em educação, Mark Kantrowitz, afirmou que um prazo de 30 anos pode ser comparado a "servidão por dívida". A proposta foi aprovada pela Câmara na semana passada e, com o controle do Congresso, os republicanos podem usar o processo de "reconciliação orçamentária" para aprovar a legislação no Senado com uma maioria simples. As disposições sobre empréstimos estudantis provavelmente não sofrerão alterações significativas antes da sanção do presidente Donald Trump.

Novas opções de pagamento

Se a proposta for aprovada, os mutuários terão apenas duas opções de pagamento. Atualmente, existem cerca de uma dúzia de planos disponíveis. As novas opções incluem um plano com pagamentos fixos de 10 a 25 anos ou um plano baseado na renda, denominado "Repayment Assistance Plan" (RAP), que culminaria em perdão da dívida após trinta anos. Os pagamentos mensais seriam calculados como uma porcentagem da renda do mutuário, variando de 1% a 10%.

James Kvaal, ex-subsecretário de Educação, destacou que simplificar o programa é positivo, mas não à custa de um prazo de pagamento mais longo. A proposta pode agravar a situação de muitos americanos, que já enfrentam dificuldades financeiras devido a dívidas estudantis. Dados do Departamento de Educação indicam que cerca de 2,9 milhões de pessoas com 62 anos ou mais possuem empréstimos estudantis federais, um aumento de 71% desde 2017.

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