27 de jun 2025
Desemprego no Brasil recua para 6,2% em maio e atinge menor nível histórico
Taxa de desemprego no Brasil recua para 6,2%, enquanto número de trabalhadores com carteira assinada cresce 3,7% em um ano.

Amanda Perobelli/Reuters
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A taxa de desemprego no Brasil caiu para 6,2% no trimestre encerrado em maio de 2025, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira, 27. Essa redução de 0,6 ponto percentual em relação ao trimestre anterior e de 1,0 ponto percentual em comparação ao mesmo período do ano passado, quando a taxa era de 7,1%, surpreendeu o mercado, que esperava um índice de 6,4%.
O levantamento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) também revelou que o número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado atingiu 39,8 milhões, um crescimento de 3,7% em relação ao ano anterior. Esse número representa estabilidade em relação ao trimestre anterior, mas é um indicativo positivo da formalização do emprego no país.
Crescimento do Emprego
A população ocupada totalizou 103,9 milhões, o maior número já registrado na série histórica. O aumento de 1,2 milhão de pessoas empregadas foi um dos fatores que contribuíram para a queda da taxa de desemprego. O analista do IBGE, William Kratochwill, destacou que a redução da desocupação foi impulsionada pela diminuição das taxas de subutilização.
Além disso, o número de desalentados, que são aqueles que desistiram de procurar emprego, caiu 10,6% em comparação ao trimestre anterior e 13,1% em relação ao mesmo período de 2024. Essa queda reflete a melhoria nas condições do mercado de trabalho, que tem gerado mais oportunidades.
Informalidade e Rendimento
A taxa de informalidade também apresentou queda, passando de 38,6% para 37,8%. O rendimento médio habitual ficou em 3.457 reais, com um aumento de 3,1% em relação ao mesmo período do ano passado. A massa de rendimentos totalizou 354,6 bilhões de reais, o maior valor já registrado, com um avanço de 1,8% no trimestre.
Os dados da Pnad Contínua indicam que o mercado de trabalho brasileiro está se mostrando mais dinâmico, desafiando previsões pessimistas. A expectativa é que, se a economia continuar a se aquecer, o desemprego poderá estabilizar ou até mesmo continuar a cair nos próximos meses.




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