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08 de jul 2025

EUA devem aumentar demanda por produtos brasileiros, afirma ex-secretário Barral

Tarifas de 10% dos EUA podem afetar o Brasil, mas especialistas afirmam que o país não é a prioridade nas negociações comerciais.

Contêineres no porto de Surabaya (Indonésia), nesta segunda-feira, 7, dia em que Trump começou a disparar cartas com tarifas individualizadas por país (Foto: Juni Kriswanto/AFP)

Contêineres no porto de Surabaya (Indonésia), nesta segunda-feira, 7, dia em que Trump começou a disparar cartas com tarifas individualizadas por país (Foto: Juni Kriswanto/AFP)

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O Brasil enfrenta a possibilidade de tarifas adicionais de importação após o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciar uma taxa de 10% para países alinhados às "políticas antiamericanas do Brics". O anúncio foi feito no domingo, 6, e pode impactar o comércio brasileiro, embora o país não seja a prioridade nas negociações comerciais dos EUA.

Especialistas apontam que o foco de Trump não é o Brasil, mas sim países com superávit significativo nas trocas comerciais com os EUA e aqueles que mantêm laços estreitos com a China. Welber Barral, ex-secretário de Comércio Exterior do Brasil, destaca que as ameaças de Trump se concentram na tentativa do Brics de utilizar moedas alternativas ao dólar. Apesar do superávit dos EUA em relação ao Brasil, o país não está no centro das atenções.

As negociações entre Brasil e EUA têm ocorrido, com reuniões entre o secretário de Comércio, Howard Lutnick, e o vice-presidente brasileiro, Geraldo Alckmin. Contudo, não houve avanços concretos, uma vez que os EUA ainda não apresentaram demandas específicas. Barral observa que o Brasil não é uma prioridade nas negociações, que estão mais focadas na União Europeia, Japão e Coreia do Sul.

A situação atual sugere que o Brasil deve aguardar uma demanda americana, que ainda não chegou. Enquanto isso, a Europa já aceitou a tarifa de 10% para evitar taxas mais elevadas, que podem chegar a 25% para produtos agrícolas. A tensão comercial entre os EUA e os países do Brics continua a se intensificar, deixando o Brasil em uma posição de cautela.

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