09 de jul 2025
Banco da Amazônia prioriza cliente sem abrir mão do fomento econômico
Banco da Amazônia se transforma em banco comercial e diversifica produtos para reduzir dependência do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte.

Precisamos ter os instrumentos para disputar a principalidade do relacionamento com os nossos clientes (Foto: Thiago Diniz/Banco da Amazônia/Divulgação)
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O Banco da Amazônia anunciou sua transformação em um banco comercial, marcando uma nova fase em sua atuação. A mudança foi revelada em 9 de agosto, data em que a instituição completou 83 anos. O presidente Luiz Lessa destacou a necessidade de ampliar a oferta de produtos e serviços para competir no mercado. "Precisamos ter os instrumentos para disputar a principalidade do relacionamento com os nossos clientes", afirmou.
Entre os novos produtos lançados estão consórcios, maquininhas de pagamento e um aplicativo reformulado. O banco também planeja lançar cartões de crédito, com foco em sustentabilidade, especialmente em relação à COP30, que ocorrerá em Belém em novembro. A nova marca do banco simboliza essa transformação, mantendo a essência do fomento, mas ampliando sua atuação comercial.
A estratégia de transformação inclui a atualização do core bancário, com funcionalidades de banco comercial, que deve ser implementada nos próximos meses. O objetivo é diversificar a receita, reduzindo a dependência do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), que atualmente representa 95% dos resultados do banco. A meta é que, em 2024, 60% do crédito venha do FNO e 40% de operações comerciais.
O banco também busca atender a demanda por infraestrutura na região, essencial para o desenvolvimento econômico. Lessa enfatizou a importância de equilibrar a preservação ambiental com a melhoria das condições de vida da população local. "Quando a pessoa ganha mais renda e melhora o IDH, diminui automaticamente a pressão sobre os recursos naturais", concluiu.
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