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10 de jul 2025

“Consultor do Banco Central destaca potencial da tokenização na economia brasileira”

Antonio Marcos Guimarães pede um marco legal para a tokenização no Brasil, destacando seu potencial para modernizar a economia e aumentar a inclusão financeira.

Foto: Reprodução

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Antonio Marcos Guimarães, consultor do Banco Central, afirmou que a tokenização pode transformar a economia brasileira. Durante entrevista ao BC Trends, ele destacou a importância de um marco legal claro para essa tecnologia, que pode modernizar setores como crédito e imóveis.

A tokenização consiste na conversão de ativos reais em representações digitais registradas em blockchain. Esses tokens funcionam como peças modulares, permitindo a inclusão de cláusulas e garantias específicas. Guimarães comparou a tokenização a um conjunto de blocos de LEGO, onde operações de crédito podem ser personalizadas com seguros e contratos inteligentes.

Ele ressaltou que a tokenização não apenas reduz custos operacionais, mas também pode aumentar a liquidez de ativos tradicionalmente pouco negociados. Um exemplo é o CDB tokenizado, que permite a negociação de frações de títulos em mercados secundários, oferecendo maior flexibilidade aos investidores.

Necessidade de Regulação

Apesar do potencial, a falta de um marco jurídico claro limita o avanço da tokenização no Brasil. Guimarães alertou que muitos empreendedores hesitam em adotar essa tecnologia devido à insegurança jurídica. Ele defendeu a criação de um marco legal inspirado na regulação europeia MiCA, que poderia proporcionar segurança e previsibilidade ao mercado.

O consultor também enfatizou a importância da colaboração entre o Banco Central e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para desenvolver um ambiente regulatório favorável. A utilização de sandboxes regulatórios pode ser uma estratégia eficaz para testar modelos de tokenização em ambientes controlados.

Impacto do Drex

Gabriel Stievano Giannoni, Diretor de Produtos do Mêntore, destacou que a digitalização de produtos financeiros, como CDBs e debêntures, pode reduzir custos e ampliar o portfólio disponível. Com a implementação do Drex, transações que atualmente exigem etapas manuais poderão ser automatizadas, aumentando a eficiência do sistema financeiro.

Giannoni também mencionou que o Drex pode contribuir para a inclusão financeira, permitindo microtransações a baixo custo. Isso possibilita que segmentos da população, que ainda estão à margem do sistema bancário, tenham acesso a serviços financeiros. A integração com fintechs e agentes locais pode facilitar a oferta de soluções adaptadas às necessidades regionais.

O futuro da tokenização no Brasil depende, portanto, de decisões regulatórias que incentivem a inovação e garantam a proteção ao investidor. A expectativa é que, com a agenda regulatória de 2025/2026, o país dê passos significativos rumo a um novo ecossistema digital.

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