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11 de jul 2025

Bancos preveem dificuldades para Ambev no segundo trimestre de 2025

Ambev projeta queda nas vendas de cerveja e aumento nos preços, impactando margens de lucro e EBITDA no segundo trimestre de 2025.

Fotografia tirada ao ar livre com luz do sol. Espanha. (Foto: Getty Images)

Fotografia tirada ao ar livre com luz do sol. Espanha. (Foto: Getty Images)

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A Ambev (ABEV3) enfrenta um cenário desafiador no segundo trimestre de 2025, com previsões de queda nos volumes de vendas de cerveja entre 1,5% e 2,9%. Os analistas do Bradesco BBI e Itaú BBA destacam que o aumento de preços, estimado em 4,9%, pode impactar as margens de EBITDA e lucro líquido da companhia.

O Bradesco BBI projeta uma queda de 1,7% nos volumes em comparação ao ano anterior, enquanto a XP estima uma retração de 1,5%. Essas previsões refletem condições climáticas adversas e a perda de participação de mercado após o aumento de preços realizado pela Ambev antes de seus concorrentes. O Itaú BBA e o BTG Pactual têm uma perspectiva ainda mais pessimista, com estimativas de recuo de 2,5% e 2,9%, respectivamente.

Impacto nas Margens e Resultados

As margens de EBITDA devem ser afetadas, com o Bradesco BBI prevendo uma margem de 29,5%. Apesar do aumento de preços, o volume de vendas mais baixo tende a ter um impacto significativo. A divisão de bebidas não alcoólicas (NAB) também enfrenta desafios, com um crescimento projetado de apenas 2,2% nos volumes. No entanto, o aumento de preços deve impulsionar as receitas, com um EBITDA ajustado estimado em R$ 584 milhões, representando um crescimento de 10% ano a ano.

As expectativas para o mercado internacional são mistas. O BBI acredita que a recuperação dos volumes na Argentina continuará, mas em ritmo mais lento do que o esperado. No Canadá, espera-se um leve aumento no EBITDA de 14%, embora as margens permaneçam sob pressão.

Projeções Financeiras

Para o próximo trimestre, o BBI prevê um lucro líquido de R$ 2,6 bilhões, com uma margem líquida ajustada de 12,6%. O BTG Pactual estima uma receita líquida consolidada de R$ 21,9 bilhões, um aumento de 9,4% em relação ao ano anterior, e um EBITDA ajustado de R$ 6,1 bilhões. Contudo, as margens devem ser impactadas pela aceleração dos custos e pela desaceleração nos volumes.

O Itaú BBA mantém uma recomendação neutra para as ações da Ambev, com um preço-alvo de R$ 15 por ação até o final de 2025. A pressão sobre os custos e a concorrência acirrada com marcas como Heineken e Petrópolis são fatores que devem continuar desafiando a estratégia da Ambev no mercado.

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