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11 de jul 2025

Simulado da Foz do Amazonas é adiado e não ocorrerá em julho, afirma Petrobras

Ibama adia simulado de emergência da Petrobras, atrasando perfuração na Foz do Amazonas e pressionando o prazo do contrato da embarcação.

Navio sonda NS-42, contratado pela Petrobras para perfurar o primeiro poço em águas profundas da bacia da Foz do Amazonas. (Foto: Pilar Olivares/Reuters)

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A Petrobras enfrenta um impasse para iniciar a perfuração do primeiro poço em águas profundas na Foz do Amazonas, devido à necessidade de um simulado de emergência que ainda não tem data definida pelo Ibama. A estatal esperava realizar a atividade na semana de 14 de julho, mas o instituto indicou que o planejamento começará na próxima semana, o que pode atrasar o simulado para agosto.

Nos últimos dias, técnicos do Ibama vistoriaram embarcações de resposta a vazamentos e a nova base para cuidados com a fauna impactada, construída pela Petrobras em Oiapoque (AP). O navio sonda NS-42, contratado para a perfuração, permanece atracado em frente a Belém, aguardando autorização para deslocar-se para a área do poço. O contrato da embarcação expira em outubro, o que pressiona a Petrobras a concluir a operação até essa data.

Licenciamento e Preocupações Ambientais

O simulado, denominado APO (avaliação pré-operacional), é considerado a última etapa do processo de licenciamento. Ele visa avaliar os planos de emergência e proteção da fauna em caso de acidentes. A Petrobras afirma que utilizará a maior estrutura de resposta a emergências já empregada pela companhia, com tecnologias que buscam garantir segurança nas operações.

Em fevereiro, o Ibama havia emitido um parecer contrário à licença ambiental, alegando que o plano da Petrobras não assegurava o resgate de espécies ameaçadas. Contudo, em maio, o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, desconsiderou essa conclusão e autorizou o simulado com um parecer alternativo. A pressão para que a perfuração comece é intensa, pois a região apresenta condições ambientais distintas das bacias de Campos e Santos, onde estão as principais reservas do Brasil.

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