16 de jul 2025
EUA buscam manter Brasil como fornecedor de matérias-primas e dependente tecnológico
EUA criticam Brasil por pirataria e uso do Pix, enquanto investigações sobre a 25 de Março levantam questões sobre comércio legal e ilegal.

Pedestres na rua 25 de Março nesta quarta-feira (16) (Foto: Rafaela Araújo/Rafaela Araújo/Folhapress)
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Os Estados Unidos manifestaram preocupações sobre práticas comerciais no Brasil, focando em questões como pirataria e o uso do sistema de pagamento Pix. O governo brasileiro, por sua vez, busca fortalecer sua posição no comércio internacional, especialmente em meio a críticas ao governo Bolsonaro e investigações sobre o comércio da 25 de Março, um conhecido polo de vendas em São Paulo.
Recentemente, a 25 de Março foi alvo de investigações devido a alegações de pirataria, embora a maioria dos lojistas opere legalmente. Claudia Urias, diretora executiva da Univinco 25, destacou que a região gera empregos e paga impostos, enfatizando que a pirataria é uma prática isolada e combatida pelas autoridades. Os produtos vendidos na área são, em sua maioria, importados da China, sem vínculos diretos com os EUA.
A administração do presidente Lula reafirmou que o Pix é uma operação consolidada e não sofrerá alterações, desafiando as críticas norte-americanas. A resistência do Brasil em mudar suas práticas financeiras reflete uma tentativa de manter a autonomia econômica em face das pressões externas. A situação é complexa, com a direita liberal no Brasil, associada ao bolsonarismo, sendo vista como aliada dos interesses americanos.
Além disso, a comparação entre a 25 de Março e a Canal Street em Nova York foi levantada, com críticos apontando que os EUA ignoram práticas semelhantes em seu próprio território. A discussão sobre comércio e pirataria continua a ser um ponto sensível nas relações entre Brasil e Estados Unidos, com implicações significativas para o futuro econômico do país.
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