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16 de jul 2025

Trump limita empréstimos estudantis com nova proposta para beneficiários

Governo limita empréstimos federais a estudantes a partir de julho de 2026, aumentando a dependência de crédito privado e impactando formações.

Halfpoint Images | Moment | Getty Images

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O governo federal dos EUA, sob a administração de Donald Trump, anunciou uma nova legislação que impõe limites significativos aos empréstimos federais para estudantes, a partir de 1º de julho de 2026. Essa medida visa enfrentar o crescente problema da dívida estudantil, que já ultrapassa $1,7 trilhões. Especialmente afetados serão os alunos de medicina e direito, que frequentemente enfrentam custos elevados de formação.

As novas regras estabelecem um teto para o montante que os estudantes podem tomar emprestado, o que pode levar a uma dependência maior de empréstimos privados. Lesley Turner, professora da Universidade de Chicago, alerta que essa mudança pode resultar em menos empréstimos federais ou na necessidade de buscar alternativas no setor privado, o que pode ser desvantajoso para estudantes de baixa renda.

Dados de 2020 indicam que 27,5% dos alunos de medicina e 60% dos estudantes de odontologia já se formaram com dívidas superiores aos novos limites. O custo médio da escola de medicina já ultrapassa $200 mil, enquanto instituições privadas podem chegar a $300 mil. David Skorton, presidente da Associação de Faculdades de Medicina Americanas, destacou que essas limitações podem agravar a escassez de médicos no país.

Impactos e Reações

A medida também pode ter um efeito colateral positivo, forçando instituições a reconsiderar suas políticas de preços. Turner sugere que, com menos acesso a empréstimos federais, as universidades podem ser incentivadas a reduzir mensalidades ou aumentar a ajuda financeira. Contudo, a transição para empréstimos privados pode ser problemática, já que esses geralmente exigem garantias de crédito, dificultando o acesso para muitos estudantes.

Atualmente, cerca de 90% dos empréstimos estudantis são federais, enquanto apenas 10% são privados. Com a expectativa de que os alunos busquem mais empréstimos privados para cobrir a diferença, o volume desses empréstimos já apresentou um aumento de 8,63% no ano letivo de 2024-2025, conforme dados da Enterval Analytics. Essa mudança pode resultar em condições menos favoráveis para os estudantes, já que os empréstimos privados costumam ter menos opções de reembolso e segurança em comparação aos federais.

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