17 de jul 2025
Bancos se destacam na economia de Trump e impactam mercados e consumidores
Os lucros dos principais bancos dos EUA variam, com Citigroup e Goldman Sachs crescendo, enquanto JPMorgan enfrenta queda significativa.

Brian Moynihan, presidente e CEO do Bank of America; Jamie Dimon, presidente e CEO do JPMorgan Chase; e Jane Fraser, CEO do Citigroup; testemunham durante uma audiência do Comitê Bancário do Senado no Edifício do Escritório do Senado Hart em Washington, D.C., em 6 de dezembro de 2023. (Foto: Saul Loeb | Afp | Getty Images)
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Os grandes bancos dos EUA apresentaram resultados mistos no segundo trimestre de 2025, com Citigroup e Goldman Sachs destacando-se ao reportar aumentos de lucros de 25% e 20%, respectivamente. Em contraste, o JPMorgan enfrentou uma queda de 17,4% em seus lucros, refletindo um cenário econômico incerto.
O lucro líquido agregado dos seis principais bancos dos EUA totalizou 38,576 bilhões de dólares, uma leve queda de 0,6% em relação ao ano anterior. Apesar das incertezas, instituições como Bank of America, Morgan Stanley e Wells Fargo também mostraram crescimento, variando de 7% a 13,8%. O desempenho robusto foi impulsionado por um aumento nas atividades de fusões e aquisições e uma recuperação nas divisões de banca de investimento.
Cenário Econômico
O ambiente financeiro permanece desafiador, com a Reserva Federal mantendo a taxa de juros entre 4,25% e 4,50%. Essa estabilidade ajudou a preservar os márgenes de interesse em várias instituições. Contudo, a escalada nas tarifas comerciais e a incerteza econômica levaram a Fed a revisar suas previsões de crescimento para 2025, o que pode impactar a demanda por crédito.
O CEO do JPMorgan, Jamie Dimon, destacou que a instituição mantém um sólido índice de capital CET1, mas alertou para riscos futuros, como a incerteza comercial e os altos déficits fiscais. Apesar disso, a confiança no setor bancário parece estar se recuperando, com a expectativa de que a economia continue a se expandir.
Expectativas Futuras
Os bancos estão reforçando suas reservas de capital e se preparando para cenários adversos. A expectativa de flexibilização monetária na segunda metade do ano depende da evolução dos indicadores econômicos. O setor bancário continua focado em controlar custos e melhorar a eficiência, enquanto aguarda maior clareza sobre o futuro econômico.
A resiliência do setor financeiro é um sinal positivo, mas os desafios permanecem. A capacidade dos bancos de navegar por esse ambiente volátil será crucial para seu desempenho nos próximos trimestres.


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