17 de jul 2025
Brasil aguarda resposta dos EUA sobre negociações de tarifas comerciais
Geraldo Alckmin busca respostas dos EUA sobre tarifas de 50% e se reúne com setores afetados para alinhar estratégias de negociação.

O vice-presidente Geraldo Alckmin fala sobre tarifas de Trump após reunião com empresários (Foto: Brenno Carvalho/Agência O Globo)
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O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, anunciou que o Brasil aguarda respostas dos Estados Unidos sobre cartas enviadas para negociar a tarifa de 50% imposta a produtos brasileiros. Alckmin destacou que a expectativa é de um diálogo produtivo com Washington.
Nesta quinta-feira, Alckmin se reuniu pela terceira vez consecutiva com representantes de setores afetados pela tarifa. O objetivo é alinhar uma resposta do governo Lula e reforçar a interlocução com a indústria e o comércio. O republicano Donald Trump anunciou a taxação a partir de 1º de agosto, o que tem gerado preocupação entre os empresários brasileiros.
Durante o dia, Alckmin participou de videoconferências e encontros presenciais com líderes de diversas associações, incluindo a Associação Brasileira da Indústria de Semicondutores (ABISEM) e a Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (ANIP). Essas reuniões visam entender melhor os impactos da tarifa e discutir estratégias de resposta.
Medidas de Retaliação
A nova rodada de encontros ocorre após o governo brasileiro publicar um decreto que regulamenta a Lei da Reciprocidade Econômica. Essa lei pode ser utilizada como uma ferramenta para retaliar países que impõem barreiras aos produtos brasileiros. O governo busca, assim, fortalecer sua posição nas negociações e proteger os interesses do setor produtivo nacional.
Alckmin já havia se reunido anteriormente com empresários do agronegócio e representantes de entidades como a FIESC e a Amcham. O foco é garantir que o Brasil esteja preparado para enfrentar os desafios impostos pelas tarifas e buscar soluções que minimizem os impactos econômicos.
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