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17 de jul 2025

Trump aposta no etanol brasileiro após crescimento impulsionado por empresas dos EUA

EUA investigam tarifas brasileiras sobre etanol e ameaçam impor tarifas de 50% sobre produtos agrícolas, afetando relações comerciais.

Vagões carregados de etanol: . (Foto: Al Drago/Bloomberg)

Vagões carregados de etanol: . (Foto: Al Drago/Bloomberg)

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O governo dos Estados Unidos, sob a administração Trump, iniciou uma investigação sobre as tarifas brasileiras de 18% aplicadas ao etanol americano. Essa ação surge em um contexto onde o Brasil tem fortalecido sua produção de etanol de milho, reduzindo a dependência das importações dos EUA.

Desde 2017, o Brasil investe na indústria de etanol de milho, com a instalação da primeira usina no Mato Grosso, operada pela Summit Agricultural Group. A produção de etanol de milho deve alcançar 10 bilhões de litros em 2023, com a unidade FS contribuindo com 2,3 bilhões de litros anuais. Essa expansão é acompanhada por tarifas que visam proteger a indústria local.

A investigação americana alega que as tarifas brasileiras prejudicam o comércio bilateral de etanol. No entanto, analistas afirmam que a crescente produção interna torna as importações menos atrativas, mesmo que as tarifas fossem eliminadas. Plínio Nastari, presidente da Datagro, destaca que a viabilidade das importações americanas é questionável devido à robustez da oferta local.

Relações Comerciais

O Brasil ainda exporta uma quantidade modesta de etanol para os EUA, impulsionada por incentivos na Califórnia para combustíveis de baixo carbono. Contudo, a ameaça de tarifas de 50% anunciada por Trump pode impactar mais os consumidores americanos do que os produtores brasileiros, que priorizam o mercado interno.

A relação comercial entre Brasil e EUA, marcada por tensões e disputas tarifárias, reflete a complexidade do setor de biocombustíveis. O Brasil, que é o segundo maior produtor mundial de etanol, tem visto a produção de etanol de milho crescer rapidamente, com a participação de empresas norte-americanas como Cargill e Summit.

A expansão da produção de etanol no Brasil, que começou com a FS, resultou na operação de 24 usinas atualmente, com mais 16 em construção. Essa autossuficiência na produção de biocombustíveis coloca o Brasil em uma posição forte, mesmo diante das pressões tarifárias dos EUA.

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