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17 de jul 2025

EUA ampliam investigação sobre comércio e afetam empresas brasileiras

EUA investigam Brasil por práticas comerciais que podem resultar em sanções e tarifas, aumentando a pressão sobre a economia brasileira.

Processo envolve etapas de investigação, mediação e, por fim, medidas para corrigir eventuais irregularidades no acordo (Foto: ANDREW CABALLERO-REYNOLDS / AFP)

Processo envolve etapas de investigação, mediação e, por fim, medidas para corrigir eventuais irregularidades no acordo (Foto: ANDREW CABALLERO-REYNOLDS / AFP)

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A relação comercial entre os Estados Unidos e o Brasil enfrenta um novo desafio, com o Escritório do Representante Comercial dos EUA (USTR) iniciando uma investigação sob a Seção 301 da Lei de Comércio. O foco são práticas que supostamente restringem as exportações americanas ao Brasil. O país tem até 18 de agosto para apresentar sua defesa.

A investigação foi anunciada após o presidente Donald Trump ameaçar tarifas de 50% sobre produtos brasileiros. Entre os pontos levantados estão o sistema de pagamentos Pix, a venda de produtos falsificados em São Paulo e questões relacionadas ao desmatamento e corrupção. O ex-secretário de Comércio Exterior, Welber Barral, destaca que as ações podem se somar, aumentando a pressão sobre o Brasil.

Processo e Implicações

A Seção 301 permite que o USTR investigue práticas comerciais que prejudicam o comércio americano. Se irregularidades forem encontradas, o Brasil poderá enfrentar sanções, incluindo tarifas e restrições comerciais. O processo pode durar até 12 meses, com audiências públicas e consultas, sendo que uma audiência está agendada para 3 de setembro.

Barral sugere que o Brasil deve considerar um litígio na Organização Mundial do Comércio (OMC), embora esse caminho seja demorado. A investigação não é inédita; o Brasil já enfrentou processos semelhantes em 1985 e 1987. Outros países, como China e União Europeia, também passaram por investigações sob a mesma seção.

Reações e Estratégias

A ex-diretora do Conselho de Negócios Brasil-EUA, Fernanda Burle, acredita que a investigação é uma estratégia de pressão e pode intimidar os negociadores brasileiros. Ela ressalta que o lobby das empresas americanas pode ser mais eficaz do que a diplomacia brasileira. A situação exige que o Brasil reavalie suas estratégias comerciais para proteger seus interesses.

O impacto econômico da investigação pode ser significativo, afetando todos os setores da economia brasileira. Especialistas alertam que o governo dos EUA busca não apenas penalizar economicamente, mas também influenciar a política externa do Brasil, exigindo um posicionamento mais alinhado aos interesses americanos.

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