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21 de jul 2025

Empresas dos EUA buscam garantir ímãs de terras raras com aumento de 660% nas importações da China

China aumenta exportações de ímãs de terras raras para os EUA, impulsionadas por demanda crescente e acordo comercial recente.

Imãs de terras raras em um laboratório da Hitachi no Japão. (Foto: Kiyoshi Ota/Bloomberg via Getty Images)

Imãs de terras raras em um laboratório da Hitachi no Japão. (Foto: Kiyoshi Ota/Bloomberg via Getty Images)

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Os exportações de ímãs de terras raras da China para os Estados Unidos aumentaram mais de sete vezes em junho, em comparação ao mês anterior, após um acordo comercial preliminar entre os dois países. Este crescimento é impulsionado pela demanda crescente das empresas americanas e pela aprovação de novas licenças de exportação.

Em abril, a China havia imposto restrições à exportação de ímãs de terras raras, essenciais para tecnologias avançadas como veículos elétricos e turbinas eólicas. Essas medidas foram vistas como uma retaliação às tarifas elevadas do ex-presidente Donald Trump. Com a China controlando cerca de 90% do mercado de ímãs de terras raras, a dependência dos EUA desses materiais é significativa.

Os dados da Administração Geral de Alfândega da China revelam que os EUA receberam aproximadamente 353 toneladas métricas de ímãs permanentes em junho, um aumento de 660% em relação a maio, embora ainda seja metade do volume do mesmo mês do ano anterior. A China exportou um total de 3.188 toneladas métricas globalmente, um aumento de 160% em relação a maio, mas 38% inferior ao ano passado.

Acordo Comercial e Impactos

O aumento nas exportações ocorreu após um acordo que incluiu a flexibilização das restrições sobre as exportações de terras raras da China e a redução de algumas limitações tecnológicas dos EUA. Empresas como a Nvidia anunciaram a retomada das exportações de chips de inteligência artificial para a China, após restrições anteriores.

A escassez de ímãs de terras raras afetou diversas indústrias, incluindo a automotiva e a de robótica. A produção de robôs humanoides da Tesla, por exemplo, foi interrompida devido à falta desses materiais. A crescente demanda por ímãs levou a uma reavaliação das cadeias de suprimento globais, com governos buscando alternativas para reduzir a dependência da China.

Alternativas e Reciclagem

Para mitigar a escassez, os EUA estão investindo em reciclagem de ímãs. A Apple, em parceria com a mineradora MP Materials, anunciou um investimento de 500 milhões de dólares para desenvolver uma instalação de reciclagem, fortalecendo sua cadeia de suprimentos de ímãs nos EUA. Especialistas alertam que estabelecer alternativas à cadeia de suprimentos da China pode levar anos, dada a complexidade do processo de refino e separação dos elementos raros.

A situação atual destaca a importância estratégica dos ímãs de terras raras e a necessidade de os EUA diversificarem suas fontes de suprimento para garantir a continuidade de suas indústrias tecnológicas e manufatureiras.

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