23 de jul 2025
Canadá rejeita acordo desfavorável sobre tarifas dos EUA, afirma Carney
Canadá não aceitará acordo desfavorável com os EUA e considera medidas de proteção para indústrias afetadas por tarifas.

Foto: Reprodução
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O primeiro-ministro canadense, Mark Carney, reafirmou que o Canadá não aceitará um "mau acordo" comercial com os Estados Unidos antes do prazo de 1º de agosto. Essa declaração surge em meio a preocupações sobre as tarifas impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, que podem impactar severamente a economia canadense.
Carney destacou que o objetivo do Canadá é buscar um acordo que beneficie os canadenses, e não apenas fechar um negócio a qualquer custo. Caso não haja um entendimento até a data limite, importadores americanos enfrentarão uma taxa de 35% sobre produtos canadenses. As relações comerciais entre os dois países, que são grandes parceiros, têm se deteriorado desde que Trump assumiu novamente a presidência, implementando uma série de tarifas que visam proteger a indústria americana.
Medidas de Proteção
O primeiro-ministro também mencionou a possibilidade de adotar medidas de proteção para indústrias canadenses afetadas, como as de alumínio e madeira. Carney já havia anunciado contramedidas, incluindo tarifas mais altas sobre importações de aço. Ele afirmou que, nos próximos meses, o governo pode precisar oferecer mais suporte a setores que estão sofrendo com as tarifas americanas.
O Canadá exporta cerca de 75% de seus produtos para os EUA, incluindo metais, madeira, petróleo, automóveis e produtos farmacêuticos. Em 2024, as exportações dos EUA para o Canadá totalizaram quase 350 bilhões de dólares, enquanto as importações superaram 412 bilhões de dólares. As tarifas de Trump, que ele justifica como uma forma de proteger empregos americanos, têm gerado críticas e preocupações sobre o aumento dos preços para os consumidores nos EUA.
Impacto Global
Desde o início de sua política tarifária, Trump firmou alguns acordos comerciais, mas muitos mantêm tarifas elevadas. Recentemente, um acordo com as Filipinas resultou em uma tarifa de 19% sobre produtos, um aumento em relação à taxa anterior. A situação continua a evoluir, e o impacto das tarifas sobre a economia global e as relações comerciais entre os países permanece incerto.
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