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23 de jul 2025

Empresas e consumidores americanos arcam com tarifas impostas por Donald Trump

Tarifas recíprocas geram perdas bilionárias para empresas americanas, enquanto consumidores enfrentam aumento de preços em produtos essenciais.

Donald Trump, presidente dos Estados Unidos — Foto: ANDREW CABALLERO-REYNOLDS / AFP

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Três meses após o lançamento da ofensiva de tarifas recíprocas, denominada "Dia da Libertação", o presidente dos EUA, Donald Trump, firmou novos acordos comerciais com Japão e Indonésia. Essas negociações visam mitigar os impactos econômicos das tarifas, que têm gerado preocupações entre consumidores e empresas.

As tarifas, que afetam diversos produtos importados, resultaram em perdas bilionárias para grandes corporações americanas. A General Motors, por exemplo, reportou uma redução de mais de US$ 1 bilhão em seus lucros devido à decisão de absorver os custos, evitando repassar os aumentos aos preços dos veículos. No entanto, produtos como brinquedos e eletrodomésticos já estão enfrentando elevações significativas de preços, indicando que os consumidores estão começando a sentir o impacto.

Os dados de importação mostram um aumento substancial nos preços, excluindo combustíveis, o que sugere que as empresas estrangeiras não estão repassando os custos por meio de descontos. George Saravelos, do Deutsche Bank, destacou que, apesar do aumento na arrecadação do governo americano, são os cidadãos que estão arcando com a maior parte das tarifas. Economistas alertam que a pressão sobre os preços ao consumidor deve aumentar nos próximos meses.

Impacto nas Empresas

A situação tem levado empresas como a 3M e a Nike a reavaliar suas estratégias. A 3M, por exemplo, elevou suas projeções de lucro, enquanto a Nike planeja aumentos de preços "cirúrgicos" para compensar os custos adicionais, que devem chegar a US$ 1 bilhão. Andrew Hollenhorst, do Citigroup, enfatizou que as empresas domésticas estão suportando a maior parte do ônus das tarifas, o que pode impactar seus lucros a longo prazo.

As negociações em andamento com a União Europeia e outros países, como Reino Unido e Vietnã, refletem a tentativa da administração Trump de equilibrar os efeitos adversos das tarifas. Contudo, a resistência de fornecedores estrangeiros em reduzir preços pode complicar ainda mais a situação para as empresas americanas, que já enfrentam um cenário desafiador.

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