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24 de jul 2025

Banco Central aumenta controle sobre empresas de tecnologia após ataque hacker ao Pix

Banco Central intensifica fiscalização sobre Provedores de Serviços de Tecnologia da Informação após ataque hacker, elevando custos operacionais no setor.

Foto: Reprodução

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Empresas que atuam como Provedores de Serviços de Tecnologia da Informação (PSTIs) devem enfrentar um aumento nos custos operacionais após um ataque hacker à C&M Software, ocorrido em julho. O Banco Central (BC) iniciou conversas com essas empresas para reforçar a fiscalização e a segurança, o que pode impactar a infraestrutura necessária para conectar instituições financeiras ao sistema de pagamentos instantâneos, o Pix.

Após o ataque, que resultou em perdas estimadas entre R$ 500 milhões e R$ 1 bilhão, o BC busca implementar novas exigências de segurança. O executivo da Tivit Techfin, Rafael Maia, destaca que "se a regulação sobe, os custos sobem automaticamente". Embora o Pix permaneça gratuito para os usuários finais, as empresas que operam no sistema enfrentam margens de lucro já apertadas, o que torna a situação ainda mais desafiadora.

Medidas de Segurança

O vice-presidente de tecnologia da Evertec + Sinqia, Carlos Sangiorgio, sugere que o BC deve assumir um papel de auditoria, solicitando informações sobre quem tem acesso aos sistemas das empresas. "Isso aumenta muito a segurança", afirma. O BC já começou a coletar dados sobre as práticas de segurança das PSTIs, incluindo a capacidade de ativar um "circuit breaker" em situações de risco.

A jornada para se tornar um PSTI envolve até oito etapas, desde o planejamento até a operação contínua de monitoramento. O custo médio por transação Pix é de apenas 1 centavo, mas a infraestrutura necessária para suportar esse sistema é complexa e dispendiosa. Com o aumento das exigências de segurança, as empresas podem precisar repassar esses custos para as instituições financeiras.

Impacto no Setor

Instituições financeiras de menor porte, como fintechs e cooperativas, costumam contratar PSTIs para se conectar ao sistema do Pix. Já os grandes bancos, como Bradesco e Itaú, possuem PSTIs integrados em suas operações. O BC não se manifestou sobre possíveis mudanças nas regras de fiscalização e auditoria, mas a pressão por segurança deve aumentar.

O ataque à C&M Software, que envolveu a prisão de um ex-funcionário acusado de facilitar o acesso dos criminosos, destaca a vulnerabilidade do sistema financeiro. Com a crescente digitalização das transações, a segurança se torna uma prioridade inadiável para o setor.

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