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24 de jul 2025

Montadoras chinesas expandem operações no Brasil em busca de liderança na América Latina

Montadoras chinesas Great Wall e BYD investem em fábricas no Brasil, desafiando a saída de grandes marcas e buscando atender ao mercado local.

Foto: Reprodução

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Novo Cenário Automotivo no Brasil

O Brasil está passando por uma transformação significativa em sua indústria automotiva, com a chegada de montadoras chinesas como Great Wall Motor e BYD, que estão inaugurando fábricas focadas em veículos elétricos e híbridos. A Great Wall assumiu uma antiga unidade da Mercedes-Benz em Iracemápolis, enquanto a BYD está reativando uma fábrica da Ford em Camaçari.

Essas mudanças ocorrem em um contexto de saída de montadoras tradicionais, como Ford e Mercedes-Benz, que deixaram o Brasil devido a vendas fracas. A Great Wall e a BYD buscam não apenas atender ao mercado local, mas também se adaptar às exigências trabalhistas e às preferências dos consumidores brasileiros, que incluem a produção de veículos que utilizam etanol.

Desafios e Oportunidades

Apesar das oportunidades, as montadoras chinesas enfrentam desafios, como conflitos trabalhistas. A BYD, por exemplo, foi acusada de manter trabalhadores em condições análogas à escravidão, o que gerou tensões com sindicatos locais. O governo brasileiro, por sua vez, incentiva a produção local, impondo tarifas sobre importações e buscando garantir que as novas fábricas criem empregos para brasileiros.

A Great Wall planeja iniciar a produção em sua nova fábrica em agosto, com foco em um modelo híbrido e três híbridos plug-in. A expectativa é que esses veículos ofereçam tecnologia avançada a preços acessíveis, competindo diretamente com marcas estabelecidas.

O Futuro da Mobilidade

O Brasil, como o sexto maior mercado automotivo do mundo, está se posicionando para aproveitar a onda de inovação na indústria. Natalie Unterstell, presidente do Talanoa Institute, destacou que a chegada das montadoras chinesas representa um desafio real à dominância das marcas americanas e europeias.

Enquanto isso, a preocupação com a dependência de componentes importados, especialmente baterias, persiste. Márcio Lima Leite, presidente da associação brasileira de montadoras, enfatiza a importância de desenvolver competitividade local na produção de novas tecnologias.

Com a crescente presença das montadoras chinesas, o Brasil busca não apenas ser um mercado consumidor, mas também um player ativo na cadeia global de valor automotivo.

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