Unicórnio americano investe no Brasil para impulsionar seu crescimento e produtos
A Jeeves visa expandir suas operações no Brasil com novos produtos e busca licença de crédito, prevendo crescimento acelerado até 2026.

Dileep Thazhmon, co-fundador & CEO da Jeeves: elogios ao potencial do mercado brasileiro (Foto: Harry Murphy/Web Summit via Sportsfile)
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A fintech Jeeves, especializada em gestão de despesas corporativas, identificou o Brasil como seu principal motor de crescimento. Com presença em mais de 20 países e clientes como Burger King e H&M, a startup americana acredita que o mercado brasileiro se destacará globalmente até 2026. O CEO Dileep Thazhmon destacou a singularidade da infraestrutura financeira local, afirmando que é necessário adaptar soluções especificamente para o Brasil.
Desde sua chegada ao país em 2023, a Jeeves ampliou seu portfólio, que agora inclui crédito para pagamentos via PIX e TED e contas remuneradas com CDI. Um dos lançamentos mais recentes é o VCN (Virtual Card Number), voltado para viagens corporativas, permitindo que agências emitam cartões personalizados para seus clientes. Gustavo Gorenstein, CEO da operação local, ressaltou que a solução oferece maior segurança e controle nas despesas de viagem.
Expansão e Novos Produtos
O crescimento da Jeeves no Brasil é notável, com um aumento de 250% no volume de transações. O modelo de empréstimos, que permite o uso do limite dos cartões para pagamentos, tem sido uma alavanca importante. Gorenstein mencionou que essa solução ajuda os clientes a gerenciar o fluxo de caixa no final do mês.
A startup também busca a aprovação de uma licença de SDC (Sociedade Direta de Crédito) pelo Banco Central, o que permitirá a emissão de FIDCs, aumentando a eficiência das operações de crédito. Thazhmon enfatizou que a licença é crucial para oferecer um serviço completo, integrando conta bancária e soluções de pagamento.
Novas Oportunidades e Crescimento
A Jeeves planeja expandir sua atuação por meio de aquisições de empresas menores de sistemas de gestão, visando agregar valor a uma base de clientes já existente. O crescimento até agora foi orgânico, com uma margem bruta em torno de 40%. Para acelerar sua expansão global, a fintech prevê uma nova captação de recursos no segundo semestre de 2024, após ter recebido US$ 180 milhões em uma rodada de investimento em 2022, quando foi avaliada em US$ 2,1 bilhões.
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