31 de jul 2025
FMI libera US$ 2 bilhões para Argentina após revisão do acordo financeiro
FMI libera US$ 2 bilhões para a Argentina, impulsionando esforços para estabilizar a economia antes das eleições de outubro

Presidente da Argentina, Javier Milei (Foto: Emiliano Lasalvia / AFP)
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O Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou um desembolso de US$ 2 bilhões para a Argentina nesta quinta-feira, 31 de agosto. A liberação ocorre após a primeira revisão do acordo de US$ 20 bilhões firmado em abril, mesmo com o país não atingindo a meta de reservas internacionais.
A decisão do FMI reflete um voto de confiança no governo de Javier Milei, que enfrenta desafios econômicos, como a desvalorização do peso e a necessidade de acumular reservas. A diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, elogiou o início do novo programa econômico, destacando que a flexibilidade cambial deve ser mantida enquanto se busca reconstruir as reservas.
Desde a implementação do acordo, a Argentina tem promovido uma transição para um regime cambial mais flexível. O peso argentino, no entanto, enfrentou sua maior desvalorização em julho, caindo mais de 12%. A pressão sobre a moeda é atribuída à diminuição das entradas de dólares do setor agroexportador e à incerteza política em relação às eleições de outubro.
Desafios e Medidas
Apesar de não ter alcançado a meta de reservas líquidas até junho, o FMI reconheceu que outras metas de desempenho foram cumpridas. O governo argentino tem adotado medidas corretivas e priorizado a valorização do peso antes das eleições, utilizando a venda de títulos públicos e acordos de recompra com bancos internacionais para acumular reservas.
O ministro da Economia, Luis Caputo, informou que o Tesouro adquiriu US$ 1,5 bilhão com superávit fiscal nos últimos 35 dias. A inflação mensal desacelerou para o menor nível desde a pandemia, embora ainda haja limitações na compra de dólares pelo câmbio oficial.
Reformas Necessárias
O FMI enfatizou a importância de reformas estruturais para garantir a estabilidade econômica. Georgieva destacou que a continuidade da disciplina fiscal e o controle de gastos são essenciais para alcançar um superávit primário de 1,6% do PIB este ano, ao mesmo tempo em que se mantém assistência social aos mais vulneráveis.
A liberação dos US$ 2 bilhões representa um passo significativo para a Argentina, que busca recuperar a confiança dos investidores e estabilizar suas finanças públicas em um cenário desafiador. O governo agora tem a oportunidade de implementar as reformas necessárias para fortalecer a economia e melhorar a situação fiscal do país.
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