China prorroga investigação sobre importação de carne bovina até novembro
Investigação sobre importações de carne bovina na China se estende até novembro, enquanto preços caem e frigoríficos enfrentam pressão financeira

A China é o maior comprador mundial de carne bovina, o que significa que suas importações são acompanhadas de perto pelo mercado global - (Foto: Luke Sharrett)
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A China prorrogou até o final de novembro a investigação sobre as importações de carne bovina, que inicialmente deveria ser concluída neste mês. O anúncio foi feito pelo Ministério do Comércio e reflete a complexidade do caso, que envolve um grande volume de informações.
Nos últimos anos, a China se consolidou como o maior comprador mundial de carne bovina, aumentando suas importações enquanto a produção interna também cresceu. O governo chinês incentivou os agricultores a elevar a criação de gado, o que impactou o setor local. A desaceleração econômica levou os consumidores a reduzir gastos, resultando em estoques elevados nos frigoríficos.
Os preços da carne bovina no atacado caíram para o nível mais baixo desde 2019, pressionando empresas como JBS e Marfrig. As ações dessas companhias sofreram queda desde o início da investigação, que começou no final do ano passado. O Brasil, junto com Austrália e Argentina, é um dos principais fornecedores de carne bovina para a China.
A investigação recebeu contribuições de diversos setores, incluindo governos e associações de produtores. A China consome cerca de 12 milhões de toneladas de carne bovina anualmente, das quais aproximadamente 2,5 milhões são importadas. Em 2024, o Brasil exportou 1,3 milhão de toneladas para a China, representando 10% do consumo total do país asiático.
O governo chinês reafirmou seu compromisso em manter o diálogo com todas as partes envolvidas, visando a estabilidade do comércio internacional. A prorrogação da investigação é um reflexo da necessidade de um exame mais aprofundado das práticas de importação e suas implicações para o mercado global.
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