Diretor da DraftKings critica proposta de imposto sobre jogos em projeto de Trump
DraftKings busca reverter nova regra que limita dedução de perdas em apostas a 90%, impactando a tributação de ganhos não líquidos

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O CEO da DraftKings, Jason Robins, criticou uma nova regra fiscal que limita a dedução de perdas em apostas a 90%, o que implica que apostadores pagarão impostos sobre ganhos que não são líquidos. Em entrevista à CNBC, Robins descreveu a mudança como uma "alteração estranha", questionando a lógica de tributar valores que não representam lucro real.
Anteriormente, os apostadores podiam deduzir 100% de suas perdas, reduzindo assim a base tributável. Com a nova regra, um apostador que ganha R$ 1.000 e perde R$ 1.000 só poderá deduzir R$ 900, resultando em impostos sobre R$ 100 de ganhos. Robins acredita que essa mudança foi implementada para atender a uma "tecnicalidade" da regra Byrd, que proíbe questões não relacionadas à receita federal no processo de reconciliação orçamentária.
Reações e Ações
Robins mencionou que há um "apetite" entre os legisladores para reverter essa nova disposição. A DraftKings está colaborando com membros do Congresso para buscar alterações na legislação. Apesar da crítica, a empresa reportou um trimestre forte, com recordes de receita e lucro, o que elevou suas ações em mais de 3% no pregão após o anúncio.
O CEO também expressou otimismo sobre a legalização do jogo esportivo, prevendo que a prática será permitida em mais estados, incluindo Califórnia e Texas. Atualmente, as apostas esportivas online são legais em 34 estados, segundo a American Gaming Association. Robins afirmou que é difícil imaginar um cenário em que estados grandes como esses não adotem a legalização.
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