Mercados globais avançam com nova onda de tarifas impostas por Trump

Os mercados internacionais operam em alta nesta quinta-feira, 7, impulsionados por um alívio nas tarifas impostas pelos Estados Unidos durante a gestão de Donald Trump. O otimismo é reforçado por resultados corporativos positivos, especialmente no setor de tecnologia.

Na Ásia, o desempenho foi majoritariamente positivo, com o Nikkei 225 subindo 0,65% e o Topix avançando 0,72%, alcançando uma nova máxima histórica. Em Taiwan, as ações do setor de tecnologia tiveram alta superior a 2%. O Kospi da Coreia do Sul subiu 0,92%, enquanto o índice Hang Seng, em Hong Kong, ganhou 0,69%. Em contraste, o S&P/ASX 200 da Austrália caiu 0,14%, pressionado pela ameaça de tarifas sobre medicamentos.

Avanços na Europa

Na Europa, os principais índices abriram em alta, com o DAX da Alemanha subindo 1,73% e o CAC 40 da França avançando 1,19%. O pan-europeu Stoxx 600 teve um crescimento de 0,85%. As ações de tecnologia lideraram os ganhos, especialmente após Trump afirmar que a tarifa de 100% sobre semicondutores não se aplicará a empresas que produzem nos EUA. Papéis de empresas como ASML e SAP subiram mais de 2%.

Entre os destaques corporativos, a seguradora Allianz teve um aumento de 5,5% em seu valor de mercado após reportar um lucro líquido 13% maior no segundo trimestre. A farmacêutica Sandoz também se destacou, com alta de 6,8%.

Expectativas nos EUA

Nos Estados Unidos, os futuros de ações estão em alta, com o Dow Jones subindo 0,53% e o S&P 500 ganhando 0,76%. A Apple, que anunciou um investimento de US$ 100 bilhões na produção doméstica, teve um aumento de quase 3% no pré-mercado. Os investidores aguardam dados sobre seguro-desemprego e produtividade, além dos balanços de empresas como Eli Lilly e Warner Bros. Discovery.

A movimentação nos mercados reflete uma combinação de fatores, incluindo a expectativa de novas negociações comerciais e a resposta a resultados financeiros que superaram as previsões. O cenário atual sugere um otimismo cauteloso entre os investidores, que monitoram de perto os desdobramentos econômicos e políticos.