11 de jul 2025
Futebol feminino brilha na Copa América e encanta torcedores em todo o continente
Copa América Femenina 2025 começa em Quito e destaca a luta por igualdade e melhores condições no futebol feminino sul americano.

Linda Caicedo da Colômbia durante a Copa do Mundo feminina sub-20 da FIFA, em 2024. (Foto: Buda Mendes - FIFA via Getty Images)
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A Copa América Femenina 2025 começa nesta sexta-feira, em Quito, com o jogo entre a seleção anfitriã e o Uruguai. O torneio, que se estende até 2 de agosto, é a décima edição da competição e também servirá como classificatório para os Jogos Olímpicos de 2028.
A competição feminina, que teve início em 1991, ainda enfrenta desigualdades de gênero no futebol sul-americano. Enquanto a Copa América masculina já conta com 48 edições desde 1916, as jogadoras lutam por melhores condições e reconhecimento. A seleção uruguaia, por exemplo, expressou sua insatisfação ao não treinar devido à falta de respostas sobre melhorias nas condições de trabalho. As jogadoras reivindicam acesso total ao centro de treinamento da seleção masculina, melhores condições de treino e aumento nas dietas.
Entre as estrelas do torneio, destacam-se a brasileira Marta, a colombiana Linda Caicedo e a venezuelana Deyna Castellanos. O evento em Quito promete ser um espetáculo, mas também evidencia a luta por igualdade no esporte. A Copa América, que não determinará a classificação para o Mundial de 2027, terá um novo formato de eliminatórias a partir de outubro, buscando aumentar a competitividade.
Ecuador, que sonha em surpreender, conta com um número crescente de jogadoras atuando na Europa e políticas de incentivo ao futebol feminino, como o centro de alto rendimento do Independiente del Valle. Apesar dos avanços, a realidade ainda é desafiadora: apenas 17% das jogadoras peruanas se dedicam exclusivamente ao futebol, refletindo a precariedade da profissão na região.
A Copa América Femenina 2025, com 25 partidas programadas em três estádios de Quito, será um marco importante, não apenas pelo futebol, mas também pela luta por direitos e igualdade no esporte. As seleções foram divididas em dois grupos de cinco, com as três melhores de cada grupo avançando para a fase final, onde as duas primeiras disputarão as semifinais, com a chance de garantir vaga nos Jogos Olímpicos.
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