17 de jul 2025
'Hair' de Rodrigo Simas renova o movimento hippie com debates atuais e relevantes
Rodrigo Simas protagoniza nova montagem de "Hair", que atualiza temas de liberdade e identidade, refletindo questões sociais contemporâneas.

Rodrigo Simas no espetáculo "Hair" (Foto: Caio Gallucci/Divulgação)
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Rodrigo Simas estrela uma nova montagem do musical Hair no Rio de Janeiro, trazendo uma abordagem contemporânea ao clássico que estreou no Brasil em 1969. A produção, dirigida por Charles Möeller e Cláudio Botelho, reflete questões atuais como guerras e movimentos identitários, mantendo a essência da contracultura dos anos 60.
Simas, que interpreta Berger, destaca-se por seu físico musculoso, em contraste com a imagem tradicional do hippie. O ator afirma que seu treinamento físico é essencial para as coreografias do espetáculo. "O nu em cena é uma metáfora que tem um propósito", explica, referindo-se a um dos momentos mais impactantes da peça, onde o elenco se despede de suas roupas.
A nova versão de Hair inclui canções icônicas como Aquarius e Good Morning Starshine, com letras traduzidas que ressoam com o público atual. Simas, que também aprimorou sua técnica vocal, menciona que sua experiência em projetos anteriores o preparou para este desafio.
Möeller ressalta que esta montagem é uma resposta às mudanças sociais e culturais dos últimos anos, incluindo a pandemia. O cenário remete a um palco teatral, enquanto os figurinos evocam o espírito do flower power. Simas observa que as lutas por liberdade e direitos igualitários, que marcaram a juventude dos anos 60, ainda são relevantes hoje.
O diretor, no entanto, tem uma visão crítica sobre a atual geração, comparando-a com os hippies. Ele acredita que a força do movimento atual é diferente, destacando que a juventude contemporânea não vive a mesma experiência de ruptura familiar que caracterizou os anos 60. A montagem de Hair promete provocar reflexões sobre a sociedade atual, mantendo viva a mensagem de liberdade e amor que a obra original sempre defendeu.
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