25 de jan 2025
Junts rompe unidade com ERC após rejeição a decreto social e troca de acusações
A reunião em Waterloo entre ERC e Junts buscou unidade, mas a tensão persiste. A votação de decretos sociais gerou acusações e críticas entre os partidos. Miriam Nogueras, de Junts, lamentou a falta de negociação sobre impostos. Rufián, da ERC, chamou Junts de "direita reacionária" em debate acalorado. A divisão entre os partidos reflete uma guerra fria no Parlamento da Catalunha.
Foto:Reprodução
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A recente tentativa de unidade entre Esquerra Republicana (ERC) e Junts per Catalunya, simbolizada pela reunião entre seus líderes, Carles Puigdemont e Oriol Junqueras, durou pouco. A divergência surgiu após Junts decidir se distanciar na votação de decretos relacionados ao escudo social, gerando um clima de tensão entre as duas formações. A porta-voz de Junts, Miriam Nogueras, criticou a falta de negociação e mencionou que teriam proposto a redução do IVA para veterinários e funerárias.
O encontro entre Junqueras e Puigdemont, que reside na Bélgica aguardando decisões judiciais sobre amnistia, inicialmente visava promover um trabalho conjunto em questões sociais e nacionais de Catalunha. No entanto, a relação entre os partidos se deteriorou rapidamente, refletindo uma guerra fria no Parlamento da Catalunha, enquanto ambos os partidos ainda colaboram em orçamentos municipais para 2025. As tensões se intensificaram nas Cortes Generais, onde os porta-vozes Gabriel Rufián e Nogueras protagonizam debates acalorados.
Durante a votação dos decretos, Rufián acusou Junts de ser "a direita reacionária de Catalunha", enquanto Nogueras não hesitou em responder, com figuras influentes de Junts atacando Rufián por suas posições. A conta oficial da ERC no Twitter destacou a aliança entre Junts, PP e Vox, que impediu a aprovação de um imposto sobre as elétricas, chamando a atenção para a "defesa dos que mais têm". A secretária geral da ERC, Elisenda Alamany, também se manifestou, afirmando que a verdadeira adversidade é o Estado.
Jordi Turull, secretário geral de Junts, defendeu que a divergência nas votações não deve surpreender, enfatizando que, se questões como aumento de pensões fossem separadas do decreto, o partido votaria a favor. Nogueras reiterou que o governo espanhol não possui maioria e não pode agir como se tivesse, insistindo na necessidade de negociações mais abertas sobre questões fiscais, como o IVA de alimentos essenciais.
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